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PANDEMIA
WEBINAR
O mercado de seguros não estava preparado,
mas respondeu à pandemia
LÍDERES DE TRÊS SEGURADORAS BRASILEIRAS DISCUTEM O
PANORAMA POSTERIOR AO ISOLAMENTO SOCIAL NO MUNDO,
APONTANDO TENDÊNCIAS PARA O QUE PODERÁ
SER CONSIDERADO O NOVO “NORMAL”
Kelly Lubiato
Ninguém sabia o que poderia vir
pela frente ou estava preparado
para um golpe sanitário, econômico
e social como o que abateu o mundo.
A pandemia de Covid-19 é a maior crise
vivida pela sociedade desde a Segunda
Guerra Mundial. Discutir a pandemia da
Covid-19 é fundamental para ajudar a entender
qual caminho devemos seguir.
A Confederação Nacional de Seguros
Privados, CNseg, reuniu presidentes
de três seguradoras para mostrar o panorama
externo e como pode ser o futuro
do mercado brasileiro. O evento foi
comandado por Marcio Coriolano, presidente
da entidade, que logo na abertura
ressaltou que a indústria global de seguros é a principal fonte estabilizadora
do mundo atualmente. “O nosso setor segurador será duramente
afetado por esta crise epidemiológica e econômica. Assim
como os mercados de seguros do mundo todo. O ponto de partida
é exatamente mostrar que os seguros não são uma ‘jabuticaba’ brasileira.
Ao contrário, os fundamentos são os mesmos, globalmente.
E todos os países estão sendo afetados da mesma maneira, defendendo
os mesmos conceitos e buscando soluções semelhantes. O
que varia é a estrutura e funcionamento e o grau de maturidade dos
seguros em cada país”, pontuou Coriolano.
Na Europa, a Global Federation of Insurance Associations
(GFIA), uma organização mundial que reúne as seguradoras,
foi citada pelo presidente da CNseg pela publicação de uma declaração
na qual afirma que a indústria de seguros global é a principal
força estabilizadora que o mundo tem hoje, ao repor financeiramente
perdas seguradas. O órgão multinacional também reforçou que
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