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BALCONISTA S/A - Edição 27

O ano de 2020 foi e continua sendo um ano que mudou o mundo. E para nós, desse setor que mantém o país rodando, não foi diferente. Esta é uma edição especial porque entrevistamos vários balconistas, de todas as regiões do Brasil, usando a tecnologia que todo mundo precisou aprender a mexer: as videochamadas. Seja na voz da Solange, do Elicesar, do Santiago ou do Ailton, esta revista quer entender, por meio do olhar de quem vive atrás do balcão, o percurso e os aprendizados desse período. Boa leitura!

O ano de 2020 foi e continua sendo um ano que mudou o mundo. E para nós, desse setor que mantém o país rodando, não foi diferente. Esta é uma edição especial porque entrevistamos vários balconistas, de todas as regiões do Brasil, usando a tecnologia que todo mundo precisou aprender a mexer: as videochamadas. Seja na voz da Solange, do Elicesar, do Santiago ou do Ailton, esta revista quer entender, por meio do olhar de quem vive atrás do balcão, o percurso e os aprendizados desse período. Boa leitura!

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Nome: João Sílvio Machado

Idade: 44 anos

Tempo de Balcão: 30 anos

Estado: Porto Alegre

Cidade: Lagoa Vermelha

Loja: Ferri Auto Peças

Como você começou

a trabalhar no ramo?

Comecei a trabalhar na loja que

trabalho hoje com 14 anos.

Como foi o começo?

Eu sempre gostei de mexer com

carro, era uma coisa que eu gostava de

fazer. Começou com uma curiosidade

e aprendi no dia a dia. Quando entrei

tinha pessoas com muito conhecimento

A pandemia impactou as vendas

negativamente?

A venda se manteve e até

aumentou um pouquinho, não teve

muita queda não.

pra colocar a máscara e passar álcool

em gel. Sem máscara não entra.

Qual tem sido a maior dificuldade?

A nossa maior dificuldade está

sendo receber mercadoria, os atacados

estão entregando pouco, tá faltando

muita coisa. Às vezes tem que fazer

três ou quatro pedidos pra vir um, mas

pelo menos está vindo.

Você acha que é possível tirar algo

de bom do que estamos vivendo?

Eu acredito que vai valorizar

mais o círculo de amizades e o contato

com as pessoas.

O que você espera do futuro?

A esperança é que tudo volte

a funcionar em harmonia e que as

pessoas sejam mais humanas, as

pessoas tem que aprender a ser mais

humanas.

O que mudou do começo da pandemia

até o momento?

No início teve uma queda e todo

mundo se assustou. Fechamos as lojas

e durante uma semana ficou totalmente

fechado as coisas por aqui. Depois

começamos a voltar devagarinho, com

a porta fechada, com restrições e hoje

estamos praticamente normalizados.

Como foi a adaptação, as pessoas

respeitaram o uso de máscaras e

álcool em gel?

No início, o pessoal, até por

não ter conhecimento, não queria

usar máscara nem álcool em gel. Mas

chegando aqui a gente chama atenção

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