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AMERICA LATINA<br />
confinamento e distanciamento social”,<br />
disse a especialista regional de emprego<br />
da OIT, Roxana Maurizio.<br />
A organização propôs políticas sociolaborais<br />
relevantes para evitar que<br />
a crise regional se torne permanente<br />
e para evitar a retirada da força de<br />
trabalho feminina da região. “É necessário<br />
apoiar, ainda mais fortemente,<br />
um processo que garanta às mulheres<br />
maiores oportunidades de emprego<br />
de qualidade, treinamento e acesso a<br />
novas tecnologias, redução de lacunas<br />
e pleno cumprimento dos direitos trabalhistas”,<br />
disse Maurizio.<br />
ONU não ficou indiferente<br />
Ciente do papel das empresas para<br />
o crescimento das economias e para<br />
o desenvolvimento humano, a ONU<br />
Mulheres e o Pacto Global criaram os<br />
Princípios de Empoderamento das Mulheres.<br />
Os Princípios são um conjunto<br />
de considerações que ajudam a comunidade<br />
empresarial a incorporar, nos<br />
seus negócios, valores e práticas que<br />
visem a equidade de género e equiparação<br />
salarial, nomeadamente no estabelecimento<br />
de liderança corporativa<br />
sensível à igualdade do género, no<br />
mais alto nível; tratar todas as mulheres<br />
e homens de forma justa no trabalho,<br />
respeitando e apoiando os direitos<br />
humanos e a não-discriminação;<br />
garantir a saúde, segurança e bem-<br />
-estar de todas as mulheres e homens<br />
que trabalham na empresa; promover<br />
a educação, capacitação e desenvolvimento<br />
profissional para as mulheres;<br />
apoiar o empreendedorismo<br />
feminino e promover políticas de empoderamento<br />
das mulheres através<br />
das cadeias de suprimentos e marketing;<br />
promover a igualdade de género<br />
através de iniciativas voltadas para<br />
a comunidade e ao activismo social e;<br />
medir, documentar e publicar os progressos<br />
da empresa na promoção da<br />
igualdade de género.<br />
“Queremos construir um mundo de<br />
trabalho distinto para as mulheres”,<br />
concluiu Phumzile Mlambo-Ngcuka,<br />
subsecretária geral das Nações Unidas<br />
e diretora executiva da ONU<br />
Mulheres.<br />
No mundo, de acordo com a ONU, é necessária<br />
uma mudança significativa<br />
na educação de meninas. Estima ainda<br />
que se a igualdade de género avançasse<br />
seria capaz de impulsionar progressos<br />
assinaláveis, adicionando 12<br />
mil milhões de dólares no PIB mundial<br />
de agora até 2025”.<br />
www.economiaemercado.co.mz | Março <strong>2021</strong><br />
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