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COVID-19
Um homem recebe a terceira dose em Zurique. Keystone / Michael Buholzer
Swissinfo.ch/fh (*)
A terceira dose da vacina
contra a Covid-19
pode estar disponível
para não idosos ainda
este ano. Ao mesmo
tempo, a chefe da Força-Tarefa
Científica Nacional
Suíça Covid-19
advertiu que é preciso
fazer mais para combater
a atual onda de contaminações.
“No momento, a terceira dose é recomendada
para os maiores de 65 anos.
Mas estou convencido de que ela terá
que ser estendida a toda a população
no futuro próximo”, disse o presidente
suíço Guy Parmelin ao jornal suíço
NZZ am SonntagLink externo, repetindo
os comentários feitos na sexta-
-feira passada.
A certa altura, foi preciso aceitar que
População receberá
terceira dose na Suíça
não seria possível convencer mais
pessoas a obter as duas primeiras doses
e passar a outras medidas, como
a vacina de reforço para as pessoas já
vacinadas”, disse ele. O país acaba de
realizar um esforço de uma semana
para convencer as pessoas que hesitam
em se vacinar, mas os resultados
não haviam sido realmente satisfatórios,
comentou Parmelin.
A taxa de vacinação da Suíça para
duas doses está atualmente em torno
de 64%, o que significa que ela está
atrasada em relação a muitos outros
países europeus.
Por sua vez, Christoph Berger, responsável
pela Comissão Federal de Vacinação,
disse que a dose de reforço deveria
ser possível para todas as pessoas
que quiserem ainda “este ano”. “Assim
que todas as pessoas com mais de 65
anos que o desejam tiverem recebido
a terceira dose, podemos abri-la para
o resto da população”, disse ao jornal
SonntagsZeitungLink externo.
Mais ações necessárias
Também no SonntagsZeitung, a chefe
da força tarefa científica suíça Covid-19,
Tanja Stadler, expressou suas
preocupações sobre a atual onda de
coronavírus no país. O número de novas
infecções por Covid tem aumentado
significativamente desde meados
de outubro. Na sexta-feira 12 eles
chegaram a quase 4.000.
Se a Suíça continuar assim, poderá
haver mais 30.000 hospitalizações devido
à Covid-19, disse em uma entrevista.
A tendência atual tem que ser interrompida,
“seja através da redução de
contatos ou outro impulso rápido nas
vacinações”, disse ela.
Ela disse que o reforço ajudaria “a passar
melhor o inverno” porque reduziria
as hospitalizações de grupos de risco
e a propagação do vírus em geral.
Para Stadler, fazia sentido esperar seis
meses após a segunda dose - na Suíça,
a vacinação foi administrada à população
em geral a partir de meados de
junho, de modo que ainda restavam
“algumas semanas”. Com um reforço,
a proteção contra a infecção poderia
ser aumentada novamente para 95%,
acrescentou ela.
(*) Escrito na variante Brasileira
da Língua Portuguesa
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Lusitano de Zurique - Dezembro 2021 | www.cldz.eu