25.02.2022 Views

metallica-a-biografia-mick-wall

metallica-a-biografia-mick-wall.pdf

metallica-a-biografia-mick-wall.pdf

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

para sua tão sonhada “super-revista de heavy metal”. Lars tinha viajado a San Francisco para

encontrar Ron durante a pausa nos ensaios com James, e os dois viviam “falando nomes de

bandas e fanzines quando passeávamos ou íamos às lojas de discos locais”, contou Quintana.

Lars já havia mostrado a Ron uma lista com possíveis nomes de bandas — “os piores, mais

genéricos e americanizados, como nomes de carros hot-rod e trans-am” — como Red Vette e

Black Lightning. Em troca, Ron mostrou a Lars uma lista com possíveis títulos para a nova

revista, como Metal Death, Metal Mania e vários outros do mesmo estilo. Também fazia parte

da lista o nome Metallica. Lars falou: “Ah, que nome bacana”. Então, rápido como um raio:

“Como vai chamar a revista? Que tal Metal Mania?”. Ron curtiu. “Achei engraçado”, Quintana

disse, “porque eu tinha lançado a Metal Mania em agosto de 1981 e não falava com o Lars

havia pelo menos seis meses quando ele ligou contando que tinha batizado sua banda de

Metallica. Eu já estava no terceiro número e feliz com o nome Metal Mania. E nem sabia que

Lars tocava bateria nessa época!”. Além disso, contou rindo, “eu preferia Metal Mania a

Metallica”. Até então, Lars e James haviam compilado uma lista com mais de vinte possíveis

nomes, como Nixon, Helldriver, Blitzer e — um dos preferidos no começo, pelo menos para

Lars — Thunderfuck. Mas, ao sair da casa de Ron naquela noite com o nome “Metallica”, o

assunto estava encerrado. Moleque doido, sim, de sotaque engraçado, mas muito inteligente.

Foi por meio de outro amigo que Lars encontrou sua próxima grande oportunidade.

Desde que começara a trabalhar na Oz Records e a publicar o fanzine, Brian Slagel via cada

vez menos Lars, Bob, Patrick e os caras. Ele também estava ajudando a promover shows locais

de metal num clube pequeno chamado The Valley e tinha até começado a escrever notas sobre

a cena de Los Angeles para a Sounds. Brian também estava fazendo alguns trabalhos para a

rádio local KMET — uma estação roqueira conhecida pelos muitos ouvintes como The Mighty

Met —, fornecendo discos para um programa de metal semanal apresentado pelo DJ Jim Ladd

(que ficaria famoso como o “DJ fictício” no disco e na turnê Radio K.A.O.S., de Roger Waters,

em 1987, entre outras pontas célebres feitas em discos e no cinema ao longo dos anos). Como

Lars também “morava bem longe”, Slagel “não o via tanto” quanto antes. Contudo, isso mudou

quando Brian teve a ideia de lançar uma coletânea independente intitulada The new heavy

metal revue presents... Metal massacre. Inspirado no anterior Metal for muthas, “o que realmente

me motivava”, ele contou, “era o fato de que havia bandas boas tocando em Los Angeles e

ninguém sabia nem se importava”. Entre os grupos daquela época que ele adorava estava o

Exciter, com George Lynch na guitarra, que depois ficaria famoso com o Dokken. “Eu adorava

a banda e nada aconteceu com eles — porque ninguém se importava. Isso me chateava muito.”

Alguns anos depois, ao testemunhar o surgimento de uma geração de bandas de Los

Angeles, como Mötley Crüe e Ratt, Slagel decidiu fazer algo a respeito. Falou com os

importadores com que trabalhava, os caras que forneciam discos para a clientela fiel ao metal

da loja, e perguntou se distribuiriam uma coletânea produzida por ele com bandas de metal de

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!