Diagrama 10
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Diagrama 10 • dezembro 2019 45
quando se pensa em processos de transformação
dos territórios é, de facto, preciso que o foco,
primeiro e último, seja o cidadão.
Ao posicionar-se como SmartCity, Esposende
coloca-se também na linha da frente no que
diz respeito ao desenvolvimento tecnológico.
De que forma é que esta realidade estará
presente no dia a dia dos cidadãos que
residem no município?
O projeto «Esposende SmartCity» é um
projeto desenvolvido para as pessoas e
visa disponibilizar, a toda a comunidade,
ferramentas que permitam uma maior
interação com o território e as suas várias
componentes, com as entidades e entre si,
e envolve, em concreto, uma aplicação de
uso simples e intuitivo. Essa aplicação irá
conter um conjunto de menus para obtenção
de informações úteis, como são exemplo os
inúmeros dados ambientais a obter por via
do sistema de sensorização, como qualidade
do ar, qualidade da água, intensidade sonora,
intensidade das radiações ultravioleta, entre
outras. Por outro lado, inclui também dados
do território, pontos de interesse, locais de
visitação, divulgação de notícias e de eventos.
E servirá, ainda, para permitir ao cidadão
interagir, de forma simples e rápida, com as
entidades públicas, ajudando-as na partilha
de problemas e, numa verdadeira plataforma
de participação pública, a identificar soluções.
Em resumo, quando se pensa em processos
de transformação dos territórios é, de facto,
preciso que o foco, primeiro e último, seja o
cidadão. Se um processo de transformação
não estiver centrado nas necessidades do
cidadão, a tecnologia aplicada será inócua
e inútil. Novos serviços centrados nas
necessidades do cidadão são, pois, a alavanca
de mudança do território.
O elemento diferenciador das «cidades
inteligentes» é a arte pública. Onde é que
poderemos estar em contacto direto com o
«território criativo»?
Neste conceito SmartCity, que é sobretudo
tecnológico, a arte pública foi entendida como
um novo eixo, transferindo uma dimensão
centrada nas pessoas, humanizada, que quer
despertar sensações e envolver as pessoas. É
a camada que traça claramente os territórios
que pretendem diferenciar-se e ir mais além
e garantir uma verdadeira visão holística para
o seu território. Essa camada é representada
pela criatividade, pela cultura e pela arte,
no campo do pensamento criativo. Ao longo
da Av. Marginal de Esposende podemos
visitar as instalações dos artistas convidados
a apresentar as suas obras, considerando
as dimensões de cada pilar SmartCity (de
forma matricial), e que seja o reflexo do
projeto de engenharia e construção da cidade
inteligente:
Obra de Arte de Pedro Tudela &
Miguel Carvalhais - Ligação ao pilar da
Sustentabilidade;
Obra de Arte de Volker Schnüttegen –
Ligação ao pilar do Território;
Obra de Arte de Vhils – Ligação ao pilar das
Pessoas.
Arte, cidadãos, sustentabilidade e território.
Como será feita a fusão destes quatro pilares
conceptuais?
O projeto foi estruturado em quatro distintas
fases, as quais permitirão a concretização
de um processo articulado e integrador.
Inicia-se com o lançamento das fundações
para o processo de SmartCity de Esposende,
tem continuidade por via da criação de um
roadmap para o processo de SmartCity em
Esposende. O envolvimento dos cidadãos
e o dinamismo das artes processa-se como