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agenda cultural
Agenda
Cultural
da Madeira –
abril 2022
SECRETARIA REGIONAL De TURISMO E CULTURA
D.R.
Exposições
“Sistema Circulatório”
Até 7 de abril
Na Galeria Espaçomar - Escola Básica e Secundária
Gonçalves Zarco
Um projeto de Martinho Mendes e David
Oliveira “que procura refletir acerca do papel
da água na modelação da paisagem
cultural da Madeira, reunindo diferentes
representações vinculáveis à sensibilidade
de quem habita, cultiva e projeta neste
território, e que problematizam, também, a
procura pelo equilíbrio entre o ser humano,
a cultura e o lugar.”
“Musealização da Lapinha do Caseiro”
Até 16 de abril
No Museu Etnográfico da Madeira
Exposição
temporária
A Lapinha do Caseiro foi um dos mais célebres
presépios da Ilha. O seu autor Francisco
Ferreira, nasceu na freguesia do Monte, a
11 de outubro de 1848. Herdou o ofício de
42 saber ABRIL 2022
Pixabay [by David Mark / Pixabay]
carpinteiro e a alcunha do seu pai, que era
antigo caseiro do Monte, zelando por terrenos
pertencentes às religiosas do Convento
de Santa Clara. Artista autodidata, cedo começou
a talhar a madeira, esculpindo desde
os 14 anos. Tornou-se santeiro de profissão.
Iniciou o presépio na sua juventude e
nele trabalhou até morrer, em 1931, tinha
então 82 anos. Usava madeira de cedro e
raramente fazia uma figura de uma só vez,
preferindo ter várias entre mãos. Francisco
Ferreira não tinha instrução, era a sua mulher
e, mais tarde, a sua filha que lhe liam
passagens do Antigo e do Novo Testamento.
Assim se inspirava para melhor interpretar
e executar os vários episódios bíblicos que
ia introduzindo no seu Presépio. Em relação
aos pastores, são figuras ingénuas ou caricatas
que retratam a sociedade urbana e
rural madeirense, espelhando lides e ofícios
quotidianos, vivências locais, relacionadas
sobretudo com a freguesia do Monte.
“Don’t Waste Time”
Até 22 de abril
Na Casa da Cultura de Santa Cruz | Quinta
do Revoredo
Da autoria da artista Fedra Espiga
Mostra, com preocupações de alerta e sensibilização
para as questões ambientais. O
tempo deixa de ser abstrato sempre que
uma folha cai. A queda das folhas é um temporizador
permanente. A queda de uma folha
revela o Tempo. É o relógio do Planeta.
Marca os nossos segundos, minutos, horas,
dias, semanas, anos, décadas… Este relógio
é fiel a si próprio com um mecanismo
construído por células em constante mitose,
por isso nunca se atrasa. O relógio do Planeta
nunca se atrasa, ao contrário de nós.
O nosso atraso passou a ser a enfermidade
do Planeta Terra que, a todo o custo e com
elevados prejuízos, tenta restabelecer o seu
equilíbrio, que é o nosso equilíbrio, e que há
muito perdemos. É urgente desperdiçarmos
o nosso tempo na resolução dos problemas
que criámos.
“Impasse número vinte e um”
Até 22 de abril
Na Torre do Capitão - Núcleo Histórico e Museológico
de Santo Amaro
Mostra coletiva que resulta de uma iniciativa
de cooperação entre a Secretaria Regional
de Turismo e Cultura, através da Direção
Regional da Cultura e do MUDAS.Museu de
Arte Contemporânea da Madeira e a Universidade
da Madeira (UMa). Beatriz Henriques,
Cláudia Sousa, José Carlos Pereira, Lícia Ferraz,
Teresa Vieira, Tiago Pinto são os artistas
que integram esta exposição coletiva de ex-
-alunos da UMa. Apresentam obras de de-