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que os preços do petróleo e do gás estão

a subir para valores muito elevados. O objetivo

do Governo Regional nesta matéria

é reduzir a dependência dos combustíveis

fósseis na produção da energia elétrica.

Este é um caminho que tem vindo a ser seguido

pelo Governo Regional na produção

de energia, mas também na implementação

das medidas que reduzam o consumo

energético nos equipamentos e infraestruturas

públicas. Há duas formas de reduzir a

dependência do consumo de combustíveis

fósseis: 1) atuando na produção, que são

investimentos da EEM, com a introdução de

energias renováveis na produção de energia

elétrica e 2) atuando na redução do consumo,

implementando medidas de eficiência

energética nas infraestruturas públicas e

parque habitacional público. Dou alguns

exemplos: No parque habitacional público

estamos a iniciar intervenções de reabilitação

nos bairros, implementando medidas de

eficiência energética, garantindo poupanças

energéticas para os nossos inquilinos e conforto.

Estamos também a implementar em

algumas infraestruturas públicas soluções

energeticamente eficientes. Na produção,

a introdução de energia produzida pelas

fontes renováveis, de que são exemplos a

Barragem do Pico da Urze, a Central Hidroelétrica

da Calheta, a Central de Baterias, que

está a ser executada nos Socorridos, a montagem

de parques eólicos, entre outros. No

Porto Santo, concluímos a Central de Baterias

de 4 MWh e está em concurso a Central

de Baterias de 6 MWh, que vai permitir estabilizar

a rede, porque as energias renováveis

são intermitentes, mas também irá permitir

a introdução de mais energias renováveis

na produção de energia elétrica no Porto

Santo. Os investimentos previstos a nível do

PRR na EEM representam investimentos de

69 milhões de euros na transição climática

e irão ser todos promovidos pela EEM, investimentos

estes que preveem o aumento

da capacidade de produção de energia com

base na fonte hídrica, a remodelação integral

da Central Hidroelétrica da Serra D’Água

e da Calheta, o sistema de baterias, como

reforço da capacidade de produção de eletricidade

através das fontes renováveis e o

desenvolvimento de redes inteligentes, que

são os contadores inteligentes. O contador

inteligente permitirá ao consumidor, através

da aplicação associada a uma rede de

telecomunicações, visualizar no telemóvel

a conta da eletricidade. Os contadores vão

permitir uma melhor gestão do consumo

energético por parte do consumidor. Os

contadores já foram instalados no Porto

Santo e na Madeira serão instalados cerca

de 130 mil contadores. Relativamente às tarifas

de eletricidade, recordo que a EEM está

no mercado regulado. Os valores a aplicar

aos consumidores são definidos pela ERSE.

Por isso mesmo não esperamos grandes

variações nos valores a cobrar aos consumidores.

É importante congratularmo-nos

e lembrar a boa opção que foi tomada pelo

Governo Regional há uns anos, ao ter aderido

ao mercado regulado, pois é o garante da

estabilidade dos preços e consegue atenuar

os picos nos preços dos combustíveis.

Quando olha para o que existe ao nível

de equipamentos e de infraestruturas na

Madeira, que balanço é que faz?

- A Madeira encontra-se muito bem infraestruturada.

Tivemos mais de 40 anos em que

passámos de uma das regiões mais atrasadas

para uma das mais desenvolvidas a nível

nacional. A visão estratégica e a capacidade

de execução dos sucessivos Governos Regionais,

desde o início do processo autonómico

até aos dias de hoje, foi de facto notável.

Porém, não podemos dizer que esse

trabalho está concluído. Vão existir sempre

necessidades da população que são preciso

atender. Temos que apostar na reabilitação

das infraestruturas, mas também na prevenção

e mitigação de riscos naturais, que cada

vez são mais prementes. Temos várias obras

previstas nas ribeiras e Estradas Regionais

e também de apostar na investigação das

aluviões e, portanto, há uma panóplia de

trabalhos que são determinantes para o futuro

pelo que, nestes cargos, há que atender

sempre às necessidades específicas da

população e esse trabalho nunca se esgota.

Gostaria de realçar o trabalho que foi feito

pelo Governo Regional no período da pandemia,

em todas as áreas governativas, foram

implementadas medidas fundamentais

para a contenção da pandemia na saúde e

na educação, mas não se travou o investimento

público. Isto é de louvar. Nestes dois

anos, a economia não parou, muito devido

à corajosa política do Governo Regional em

continuar com os investimentos programados

para esta legislatura. Iniciámos todos

os investimentos previstos no Programa do

Governo. O investimento em obras públicas

permitiu impulsionar todo o setor da construção

civil, o qual apresenta uma forte dinâmica

e contribui decisivamente para a dinamização

da economia. E realça um facto,

que por vezes é desconsiderado por alguns,

também se apoia o sector privado investindo

no sector público.

A habitação é uma necessidade, assim

como os centros de saúde e escolas.

Como é que a sua Secretaria atua ao nível

das necessidades do parque escolar?

- Foi uma grande obra dotar todos os concelhos

e freguesias da Região de escolas.

Temos um parque de infraestruturas muito

Também se apoia

o sector privado

investindo no sector

público

saber abril 2022

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