Sapeca n° 39
Nº 39 – Setembro/2022 – Editor: Tonico Soares e-mail: ajaimesoares@hotmail.com
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Complexo do João Duarte: banco, armazéns, serraria, fábrica
etc. Depois, na pracinha, máquina de arroz e usina de açúcar, além
da Chácara, Teatro Recreio, fazendas etc. Chegou cá analfabeto,
na condição de cozinheiro da turma que instalou a linha férrea. E
virou dono de ferrovia (ramais de Santana e Miraí) etc.
Avenida Central, depois, Coronel João Duarte, Cataguazes e por fim Astolfo
Dutra. Iniciada em 1910 pelo presidente da Câmara (cargo equivalente ao de
prefeito) João Duarte Ferreira, não levando em conta as reclamações de moradores
dos largos do Comércio (Praça Rui Barbosa) e da matriz (Praça Santa Rita), e da
Rua do Sobe e Desce (Coronel Vieira), defendendo seus imensos quintais. Pelo
mesmo motivo, a obra não começou em 1894, estando o Tenente Fortunato à frente
do Conselho Distrital (também equivalente a prefeito, sistema de governo municipal
que pouco durou). Com o aval do deputado Astolfo Dutra Nicácio, Duarte entendia
que o terreno era um bem de uso comum. Entendia também que a Câmara
tão somente poderia conceder os quintais como posse com 60 palmos de frente e
100 de fundos, de acordo com as normas estabelecidas por Guido Marlière. E assim
ficou resolvido. Em 07.09.1912 a Câmara publicou nota no jornal Cataguazes
informando que estavam à venda lotes de terreno para edificações à direita do córrego,
na avenida (por onde passava o trem, que mudou de lado depois que escavaram
o morro, abrindo outra pista). Projeto de autoria de Caetano Mauro, pai do
cineasta, como também a capela art déco do Carmo.