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SCMedia News | Revista | Novembro & Dezembro 2022

A revista dos profissionais de logística e supply chain.

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Tiago Fernandes, Senior Business Developer da SAP<br />

SCM Supply Chain Magazine<br />

35<br />

“Nesta plataforma temos o Ariba, o LBN, AIN e<br />

Project Intelligence Network. São produtos, mas<br />

eu não gosto de falar muito em produtos, gosto<br />

de explicar o conceito. São business networks,<br />

mas cada uma delas tem módulos”, comenta o<br />

responsável. Assim, as áreas abrangidas são:<br />

• Procurement (Através do SAP Ariba);<br />

• Logística;<br />

• Ativos (Industriais ou edifícios);<br />

• Projetos.<br />

Para o módulo de procurement, Tiago<br />

Fernandes dá o exemplo de um processo onde<br />

o cliente precisa de ter visibilidade de quem são<br />

os fornecedores a trabalhar numa determinada<br />

área. “O que nós criámos aqui foi uma rede, que<br />

é quase como um marketplace de fornecedores,<br />

a que o cliente pode recorrer para poder fazer<br />

procurement das suas atividades, das suas<br />

matérias-primas, dos serviços, mas não só: todo<br />

o processo de contratação, desde a qualificação<br />

de fornecedores à parte transacional,<br />

nomeadamente os pedidos de encomenda, o<br />

lançamento dos concursos, os RFP, entre outros,<br />

é tudo feito via plataforma”, portanto, o que o<br />

cliente faz é desmaterializar todo o processo de<br />

negócio por intermédio de um módulo também<br />

do business network, o Ariba.<br />

No caso da logística, o módulo de business<br />

network faz toda a atividade de gestão de<br />

transportes, nomeadamente a contratação, a<br />

parte de disputa de problemas no transporte,<br />

tracking de cargas, etc. “Chama-se Logistics<br />

Business Network (LBN). No fundo, é quase<br />

como uma rede social, onde o cliente convida os<br />

seus parceiros de negócio, ou procura novos, e<br />

eles depois são convidados a entrar para a rede.<br />

Isto traz-lhes uma vantagem adicional: ganham<br />

visibilidade para outros clientes que também<br />

usem a rede, um conceito que se aproxima da<br />

rede social de negócios”.<br />

A componente dos ativos está orientada para<br />

dois grandes pilares. “Imaginando um grande<br />

cliente da indústria do gás ou da petroquímica,<br />

este tem refinarias e parques para gerir, muitos<br />

prestadores de serviços, muitos fabricantes,<br />

sendo que precisa de gerir todo o seu parque<br />

de ativos, para fazer as manutenções, e garantir<br />

que de facto a instalação é segura”. Neste caso,<br />

procura-se concentrar toda a atividade na<br />

plataforma, onde o dono do ativo convida o<br />

prestador de serviços e distribui tudo o que é<br />

a atividade normal de trabalho, as ordens de<br />

serviço, as ordens de trabalho, por intermédio<br />

da plataforma. Ao nível das vantagens para os<br />

utilizadores, Tiago Fernandes aponta que como<br />

o sistema se encontra ligado ao ERP, e “muitos<br />

dos processos que são despoletados a partir<br />

do ERP são depois também enviados para a<br />

business network correspondente, consoante o<br />

processo que estamos a trabalhar”.<br />

Outro aspeto interessante: dependendo do<br />

tipo de indústrias, por exemplo, fabricantes<br />

de equipamentos, como ares condicionados,<br />

e que estão a colocar produtos no mercado,

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