SCMedia News | Revista | Novembro & Dezembro 2022

SCM Supply Chain Magazine 47
A
Staples Portugal foi adquirida pela Firmo
a 2 de maio de 2021. Antes da aquisição,
o centro de distribuição, localizado na
Azambuja, contava com uma ferramenta de
gestão de stock que pertencia ao grupo e, com
a saída do mesmo, foi necessário encontrar
uma nova solução que lhes permitisse reduzir
os excessos, otimizar a sua logística, bem
como a distribuição dos produtos pelas 34
lojas físicas em Portugal, e pelos dois canais
de vendas à distância (Online e Corporate).
Ângelo Fernandes, diretor de logística da
Staples Portugal, explicou que “como havia
a intenção da venda da Staples, houve a
necessidade de se encontrar uma solução,
uma vez que estava a acontecer aquilo que
era o ‘desmembramento’ da Staples Europa”.
O primeiro desafio foi encontrar um parceiro
capaz de realizar uma implementação que
fosse ao encontro das suas necessidades em
tempo “record”, pois o sistema teria de estar
operacional antes do momento de “apagão”.
A decisão final foi o Slim4, da Slimstock, “por
aquilo que já tínhamos, e por aquilo que a
solução nos apresentava”.
O TEMPO COMO DESAFIO
O desafio não era fácil, e o deadline era ainda
mais curto. “Demorou dois ou três meses.
Decidimos em janeiro optar pelo Slimstock e
em meados de abril já estávamos a trabalhar”,
explicou o responsável.
Por parte da Slimstock, Marcos Vales,
Business Development Manager, concorda
que o maior desafio foi o prazo que tinham
Ângelo Fernandes, diretor de logística
para a implementação, juntamente com a
sua customização. “Tínhamos um deadline
curto para fazer a implementação do
sistema, acrescido do desafio de customizar
a ferramenta ao processo de cross-docking e
distribuição do stock”, explica.
O sistema tinha de compreender como fazer
a distribuição de duas formas: a compra que
chega ao armazém e que é distribuída segundo
o fluxo das necessidades das lojas, e a compra
que é automaticamente distribuída, e que só
chega ao armazém para fazer cross-docking.
Filipe Magalhães, gestor de aprovisionamento
da Staples Portugal, explica como foi a
integração na operação. “Temos dois fluxos
principais: o stock que compramos para
armazenar e irmos distribuindo, ou PBS, e temos
o JIT, também denominado PBL. Dentro deste
temos ainda o cross-docking”, explica.
No processo JIT, a Staples faz a distribuição
total daquilo que recebe. Há uma encomenda
única para o armazém, que depois distribui