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Anton-Szandor-LaVey-A-Biblia-Satanica

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autocondenação, como também os exalta por isso, e dá a eles

a sacrossanta avenida de expressão para suas necessidades

masoquistas. Quanto maior a injúria que possam praticar,

mais santos se tornam.

O masoquismo, para a maioria das pessoas, representa

a rejeição da indulgência. O Satanismo evidencia muitos

significados por detrás dos significados e considera o

masoquismo uma indulgência, se qualquer tentativa de

influenciar ou mudar a pessoa de seus tratos masoquistas tem

relação com ressentimento e/ou fracasso. O Satanista não

condena essas pessoas por darem vazão a seus desejos

masoquistas, mas sente o maior desprezo para aqueles que

não podem ser suficientemente honestos (pelo menos,

consigo) para encarar e aceitar seu masoquismo como uma

parte natural de personalidade completa.

Ter de usar uma religião como uma desculpa para o

seu masoquismo é muito ruim, mas essas pessoas atualmente

tem o descaramento de se sentirem superiores àqueles que

não estão envolvidos na autoilusão declarada dos seus

fetiches. Essas pessoas seriam as primeiras a condenar um

homem que obteve sua libertação semanal com uma pessoa

que lhe bateu sonoramente e, por esse meio, se libertando da

única coisa que poderia (se não ainda não tivesse libertado),

fariam dele — tal como eles são — um compulsivo

frequentador de Igreja ou um religioso fanático. Por achar

adequado libertar-se seus desejos masoquistas, ele não

necessita de se humilhar ou se condenar a todo momento,

como fazem aqueles masoquistas compulsivos.

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