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autocondenação, como também os exalta por isso, e dá a eles
a sacrossanta avenida de expressão para suas necessidades
masoquistas. Quanto maior a injúria que possam praticar,
mais santos se tornam.
O masoquismo, para a maioria das pessoas, representa
a rejeição da indulgência. O Satanismo evidencia muitos
significados por detrás dos significados e considera o
masoquismo uma indulgência, se qualquer tentativa de
influenciar ou mudar a pessoa de seus tratos masoquistas tem
relação com ressentimento e/ou fracasso. O Satanista não
condena essas pessoas por darem vazão a seus desejos
masoquistas, mas sente o maior desprezo para aqueles que
não podem ser suficientemente honestos (pelo menos,
consigo) para encarar e aceitar seu masoquismo como uma
parte natural de personalidade completa.
Ter de usar uma religião como uma desculpa para o
seu masoquismo é muito ruim, mas essas pessoas atualmente
tem o descaramento de se sentirem superiores àqueles que
não estão envolvidos na autoilusão declarada dos seus
fetiches. Essas pessoas seriam as primeiras a condenar um
homem que obteve sua libertação semanal com uma pessoa
que lhe bateu sonoramente e, por esse meio, se libertando da
única coisa que poderia (se não ainda não tivesse libertado),
fariam dele — tal como eles são — um compulsivo
frequentador de Igreja ou um religioso fanático. Por achar
adequado libertar-se seus desejos masoquistas, ele não
necessita de se humilhar ou se condenar a todo momento,
como fazem aqueles masoquistas compulsivos.
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