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(Mesmo com todas as ameaças de danação eterna e
alma queimando, os missionários cristãos tem se encontrado
acidentalmente com alguns que não engoliram tão
rapidamente a sua saliva. Prazer e dor, como beleza, estão nos
olhos do observador. Então, quando missionários se
aventuraram no Alasca e preveniram os esquimós dos
horrores do Inferno e o lago repleto de chamas esperando o
transgressor, eles ansiosamente perguntaram: “como nós
chegamos lá?”.)
A maior parte dos Satanistas não aceita Satã como um
ser antropomórfico com cascos fendidos, uma cauda barbada
e chifres. Ele simplesmente representa a força da natureza —
os poderes das trevas tem sido chamados dessa forma pois
nenhuma religião tem encontrado essas forças fora da
escuridão. Também a ciência não tem sido capaz de aplicar
uma terminologia técnica para tal força. É um reservatório
destampado que poucos podem usar pois lhes faltam a
habilidade de usar uma ferramenta sem primeiramente ter
subdividido e classificado todas as partes que a fazem
funcionar. É a necessidade incessante de analisar, o que
impede muitas pessoas de tirarem vantagem dessas
multifacetadas chaves para o desconhecido — que os
Satanistas escolheram chamar de “Satã”.
Satã, como um deus, demiurgo, salvador pessoal ou o
que quer que você o chame, foi inventado pelos fundadores
de cada religião na face da terra para um único propósito —
para presidir do começo ao fim todas as denominadas
atividades e situações pecaminosas aqui na terra.
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