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Anton-Szandor-LaVey-A-Biblia-Satanica

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Quando uma pessoa, por sua conduta repreensível,

praticamente grita para ser destruída, é verdadeiramente sua

obrigação moral indulgenciá-lo no seu desejo. A pessoa que

aproveita cada oportunidade para atormentar os outros é

frequentemente confundida com o chamado sádico. Na

realidade, essa pessoa é um masoquista mal direcionado que

está trabalhando rumo a sua própria destruição. A razão pela

qual uma pessoa desfere um golpe contra você é que ela ou

está com medo de você do que você representa ou está

ressentida com sua felicidade. Ela é fraca, insegura e, em

terreno extremamente débil quando você lança a sua

maldição, ela faz o sacrifício humano ideal.

Algumas vezes é fácil negligenciar o atual malfeito da

vítima de sua maldição, quando alguém considera o quão

infeliz ela realmente é. Não é tão fácil, entretanto, voltar os

passos prejudiciais do seu antagonista e fazer certo aquelas

situações práticas que ele ou ela tenha feito errado.

O “sacrifício ideal” pode ser emocionalmente

inseguro, mas, entretanto, pode, nas maquinações de sua

insegurança, causar severo dano para sua tranquilidade ou

sonora reputação. Doença mental, colapso nervoso, mal

ajustamento, ansiedade neurótica, lares arruinados, rivalidade

fraterna, etc., etc., etc., ad infinitum, tem sido há muito

desculpas convenientes para atos maléficos e irresponsáveis.

Alguém que diz “nós precisamos tentar entender” aqueles que

tornam a vida miserável para os que não merecem a miséria,

está ajudando e poupando um câncer social. Os defensores

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