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Anton-Szandor-LaVey-A-Biblia-Satanica

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Prólogo

Os deuses do caminho da mão direita tem guerreado e

brigado por uma era inteira na Terra. Cada uma dessas

divindades e seus respectivos padres e ministros tem tentado

encontrar sensatez em suas próprias mentiras. A era glacial do

pensamento religioso pôs um tempo limitado ao grande

esquema de existência humana. Os deuses da sabedoria

imunda tiveram sua saga e, seu milênio, quase se tornou uma

realidade. Cada um, com seu próprio caminho “divino” rumo

ao paraíso, acusou o outro de heresias e de indiscrição

espiritual. O Anel de Nibelungen lançou sua derradeira

maldição, mas somente porque, quem o procurou, pensou em

termos de “Bem” e “Mal” — eles mesmos fazendo todo o

tempo o Bem. Os deuses do passado se tornaram seus

próprios Demônios em condição de vida. Enfraquecidos, seus

ministros jogam o jogo do Demônio para encher seus

tabernáculos e pagar a hipoteca de seus templos. Aliás, há

tanto tempo eles tem estudado a “honradez” e, ainda assim, só

cometem desastres infelizes e incompetentes. Então, eles

todos dão-se as mãos em unidade fraterna e, em seu

desespero, vão até Valhalla para seu último grande concilio

ecumênico. “Uma apólice próxima da florescência do

crepúsculo dos deuses. ” Os corvos da noite tem voado

adiante, invocando Loki, que deixou Valhalla sem brilho com

a marca do tridente do Inferno. O crepúsculo chegou. O brilho

da nova luz nasceu da noite e Lúcifer ascendeu, uma vez mais

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