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Anton-Szandor-LaVey-A-Biblia-Satanica

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preferem usar cilício, 49 enquanto outras preferem usar veludos

ou seda. O que é prazeroso para um, é aflitivo para outro, e o

mesmo se aplica quanto ao “bem” e ao “mal”. Cada praticante

de feitiçaria está convencido de que ele ou ela está fazendo a

coisa “certa”.

A magia se encaixa em duas categorias: ritual (ou

“cerimonial”), e não-ritual (ou “manipulativa”). A magia

ritual consiste na realização de uma cerimônia formal,

tomando lugar, pelo menos em parte, dentro dos limites de

uma área colocada à parte para tais propósitos, em um

momento específico. A principal função é isolar de outro

modo a adrenalina dissipada e outra energia emocionalmente

indizida, e convertê-la em uma força dinamicamente

transmissível. Trata-se de um ato puramente emocional, ao

invés de intelectual. Toda e qualquer atividade intelectual

deve ter seu espaço antes da cerimônia, não durante ela. Esse

tipo de magia é eventualmente conhecido como “magia

maior”.

A magia não-ritual ou manipulativa, algumas vezes

chamada de “magia inferior”, consiste no vil e no ludibriante

obtidos a partir de diversas artimanhas e situações inventadas,

as quais, quando empregadas, podem “criar mudanças, de

acordo com a própria vontade”. Em tempos de outrora, essa

magia era chamada de fascinação, glamour ou de mau olhado.

49 Trata-se de uma túnica, cinto ou cordão de crina que se vestia com propósito

de penitência. O termo vem do latim cilicinus, que quer dizer "feito de pêlo de

cabra", ou cilicium, que refere-se a um tecido áspero ou grosseiro de pêlo de cabra

ou mesmo "vestido de gente pobre".

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