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Anton-Szandor-LaVey-A-Biblia-Satanica

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sejam satanistas. Uma missa negra é, essencialmente, uma

paródia dos rituais religiosos da Igreja Católica Romana, mas

pode ser livremente aplicada para satirizar qualquer cerimônia

religiosa.

Para o satanista, a missa negra, em sua blasfêmia dos

ritos ortodoxos, nada mais é do que uma redundância. Os ritos

de todas as religiões estabelecidas são atualmente paródias de

rituais antigos realizados pelos adoradores da Terra e da

carne. Na tentativa de assexualizar e tirar o aspecto humano

dos credos pagãos, mais tarde o homem de fé espiritual

ocultou os significados honestos por detrás dos rituais, através

de suaves eufemismos agora considerados como a

“verdadeira missa”. Mesmo se o satanista viesse a gastar

todas as noites realizando uma missa negra, ele não estaria

realizando uma caricatura mais do que o devoto paroquiano

que, inconscientemente, assiste sua própria “missa negra” —

sua trapaça aos honestos e emocionalmente sonoros ritos da

antiguidade pagã.

Qualquer cerimônia considerada missa negra deve

efetivamente chocar e ultrajar, pois é isso que parece ser a

medida de seu sucesso. Na Idade Média, blasfemar a Santa

Igreja era terrível. Agora, de qualquer modo, a Igreja não

apresenta uma imagem que inspire a reverência feita durante

a inquisição. A tradicional missa negra não é mais do que um

ultrajante espetáculo para o padre diletante ou renegado que

uma vez foi. Se o satanista deseja criar um ritual para

blasfemar uma instituição para o propósito de psicodrama, ele

é cuidadoso em escolher uma que não esteja em voga para

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