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Anton-Szandor-LaVey-A-Biblia-Satanica

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A morte, em muitas religiões, é tida como o grande

despertar espiritual — algo para que as pessoas se preparam

por toda a vida. Tal conceito é muito apelativo para quem não

tem tido uma vida satisfatória, mas, para aqueles que tem

experimentado todas as alegrias que a vida tem a oferecer, há

um grande horror vinculado ao morrer. É assim que deveria

ser. É o desejo de viver que permite a pessoa viver depois da

morte inevitável de seu invólucro carnal.

A História mostra que homens que tem dado suas

próprias vidas na perseguição de um ideal tem sido deificados

por seu martírio. Religiosos e líderes políticos tem sido muito

ardilosos ao manter seus projetos. Por manterem o mártir

como um exemplo brilhante para seus seguidores, eles

eliminam a reação do senso comum que a autodestruição

obstinada vai contra toda lógica animal. Para o Satanista, o

martírio e heroísmo impessoal são para serem associados não

com integridade, mas com estupidez. Isso, obviamente, não se

aplica a situações que envolvem a segurança do seu amor.

Mas para dar sua própria vida para alguma coisa impessoal

como uma questão política ou religiosa e o máximo do

masoquismo.

A vida é a grande indulgência; a morte, a grande

abstinência — para uma pessoa que está satisfeita com sua

existência terrena, a vida é como uma festa (e ninguém gosta

de deixar uma boa festa). Pela mesma razão, se uma pessoa

está aproveitando aqui na Terra, não entregará prontamente a

sua vida pela promessa de uma pós-vida da qual se não

conhece nada.

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