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A morte, em muitas religiões, é tida como o grande
despertar espiritual — algo para que as pessoas se preparam
por toda a vida. Tal conceito é muito apelativo para quem não
tem tido uma vida satisfatória, mas, para aqueles que tem
experimentado todas as alegrias que a vida tem a oferecer, há
um grande horror vinculado ao morrer. É assim que deveria
ser. É o desejo de viver que permite a pessoa viver depois da
morte inevitável de seu invólucro carnal.
A História mostra que homens que tem dado suas
próprias vidas na perseguição de um ideal tem sido deificados
por seu martírio. Religiosos e líderes políticos tem sido muito
ardilosos ao manter seus projetos. Por manterem o mártir
como um exemplo brilhante para seus seguidores, eles
eliminam a reação do senso comum que a autodestruição
obstinada vai contra toda lógica animal. Para o Satanista, o
martírio e heroísmo impessoal são para serem associados não
com integridade, mas com estupidez. Isso, obviamente, não se
aplica a situações que envolvem a segurança do seu amor.
Mas para dar sua própria vida para alguma coisa impessoal
como uma questão política ou religiosa e o máximo do
masoquismo.
A vida é a grande indulgência; a morte, a grande
abstinência — para uma pessoa que está satisfeita com sua
existência terrena, a vida é como uma festa (e ninguém gosta
de deixar uma boa festa). Pela mesma razão, se uma pessoa
está aproveitando aqui na Terra, não entregará prontamente a
sua vida pela promessa de uma pós-vida da qual se não
conhece nada.
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