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dos teólogos. O vocábulo equivocado “evil” não é
necessariamente prática do verdadeiro Satanismo. Nem é ele
a vívida incorporação do elemento do orgulho irrestrito ou
majestade de si que lhe deu o mundo pós-pagão a definição
sacerdotal de “evil”. Ele é o produto pelo qual se elaborou
posteriormente e com propaganda mais elaborada.
O pseudossatanista sempre dirigiu seu aparecimento
através da história moderna, com missas negras de variados
graus de blasfêmia, mas o real satanista não é facilmente
reconhecido como tal.
Seria uma excessiva simplificação dizer que todo
homem e mulher cheio de sucesso na terra é, sem saber disto,
um satanista praticante, mas a sede do sucesso terreno e a
realização do seu objetivo são certamente o terreno para São
Pedro revirar-se no caixão. Se a entrada do homem rico no
céu parece tão difícil quanto um camelo passar pelo buraco de
uma agulha, então devemos pelo menos assumir que o
homem mais poderoso da terra seja o maior satanista. Isso se
aplica a banqueiros, industriais, papas, poetas, ditadores e
todos os variados fazedores de opinião e marechais de campo
das atividades mundiais.
Ocasionalmente, através de vazamentos, um destes
enigmáticos homens ou mulheres da terra serão conhecidos
como versados nas artes negras. Eles, é claro, são trazidos à
luz como homens misteriosos da história. Nomes como
Rasputin, Zaharoff, Cagliostro, Rosenberg e afins são elos —
indícios, assim dizendo, do verdadeiro legado de Satã... um
legado que transcende as diferenças éticas, raciais e
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