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verso, inclui todas as situações possíveis em uma existência:

de encontrar um objeto perdido a ser curado de uma doença

terminal, por exemplo. O apóstolo precisava que seus amigos

filipenses entendessem que, se a

Paulo pessoalmente

compreendia que quando

colocamos nossa ansiedade

diante de Deus, em fé,

Ele a converte na guardiã

de nossos sentimentos e

emoções, ou seja, na paz que

excede todo entendimento.

causa da oração é simples [a ansiedade

(Fp 4.6)], a resposta de Deus

também é [a paz (Fp 4.7)].

3.1.1. O entendimento de Paulo

O apóstolo colocou sua vontade

diante de Deus, mas ele estava

ciente de que o Senhor não atende

todos os nossos pedidos exatamente

do modo como os fazemos — ele

tinha a mesma certeza de Davi: o

Altíssimo não prometeu nos livrar do vale da sombra da morte,

mas asseverou que nos faria atravessá-lo em segurança (Sl

23.4). Sua consciência estava pacificada pela certeza de que

a oração não necessariamente muda a realidade pela qual se

ora, mas pode transformar aquele que se dirige a Deus em

intercessões e súplicas.

3.2. Paulo sabia em que pensar

Jeremias disse que queria trazer à memória o que lhe pudesse

dar esperança (Lm 3.21 – ARA); Paulo, em Filipenses

4.8, ampliou as palavras do profeta, ao falar sobre o que deve

ocupar nossa mente.

Sim, os pensamentos que alimentamos têm o poder de alterar

o curso de nossos sentimentos. Enquanto olhamos somente

para os nossos problemas, mais convencidos ficamos

de nosso isolamento, desespero e nossa incapacidade de solucioná-los.

Entretanto, quando olhamos para o Senhor, somos

capazes de superar as adversidades, em vez de sofrer com

elas (RADMACHER; ALLEN; HOUSE. Central Gospel, 2010a, p.

1204). Como nos instruiu Jesus, lembremo-nos dos pássaros

e lírios; se Deus os alimenta e os veste, de nós Ele também

cuidará (Mt 6.26-30).

3.3. Paulo reduziu suas expectativas

Se pudéssemos listar o que de fato é essencial à vida,

talvez chegássemos à conclusão de que boa parte de nossas

aspirações e vontades não passam de vaidade (Ec 1.2).

Paulo sabia disso e, no cárcere, expôs uma das mais belas

certezas que nutria: o meu Deus, segundo as suas riquezas,

suprirá todas as vossas necessidades (Fp 4.19). Observe que

52 Lições da Palavra de Deus PROFESSOR 48

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