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Vejamos algumas questões pontuais

relacionadas à cobiça, a partir

dos relatos bíblicos.

2.1. Não está condicionada

à idade

Pessoas de todas as idades podem

deixar-se dominar por este sentimento deletério. Alguns

estudiosos afirmam que esta emoção tende a ser intensificada

com o passar dos anos, caso não haja arrependimento e

mudança de comportamento por parte do cobiçante. Assim,

pode tornar-se a raiz de muitos males.

2.2. É um pecado abominável

A cobiça desagrada o Criador porque representa uma espécie

de culto ao eu. O indivíduo cobiçoso não tem qualquer

preocupação com o próximo ou com as questões relativas à

eternidade. Seu foco está na obtenção infinda de bens físicos

e/ou abstratos nesta vida (Êx 20.17; Sl 10.3; Mc 7.21,21 –

NVI; 1 Jo 2.16,17 – NVI).

2.3. É inconsequente

O princípio lesivo da cobiça pode deflagrar as piores desgraças

na vida humana. A ela devem-se os adultérios, as guerras,

os desentendimentos (inclusive no seio da família e nos

círculos mais estreitos de amigos), os roubos, as fraudes, a

exploração do homem pelo homem, a luta pelo poder e toda

espécie de corrupção (1 Tm 6.6-10; Tg 4.1-4).

2.4. Alija o homem da presença de Deus

Acossados pela cobiça, os

homens correm como lebres

perseguidas pelo caçador.

É uma obstinação, um desejo intenso de conseguir algo, sem

dar qualquer importância aos planos ou à vontade do Todo-poderoso.

Paulo incluiu a cobiça entre os desvios morais que

expulsam o Altíssimo da vida do homem, impedindo-o de alcançar

os tesouros do Reino de Deus (Ef 5.5,6).

3. RELATOS DE COBIÇA NO CÂNON SAGRADO

O desejo desenfreado por possuir passou a integrar a

natureza humana ainda nos primórdios da História; o primeiro

casal, movido pelo desejo de transcendência e livre-arbítrio,

decidiu trilhar um caminho oposto ao do orientado por seu

Criador.

Ceder aos caprichos da cobiça sempre traz dores e sofrimentos

indescritíveis. As páginas das Escrituras Sagradas estão

repletas de exemplos que ilustram esta afirmativa. Vejamos alguns

a seguir.

Sentimentos que aprisionam a alma — Uma abordagem teológica

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