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ESTUDO
de pellets era destinada ao mercado internacional,
porém o consumo interno tem aumentado
impulsionado principalmente pela indústria do
agronegócio, para secagem de grãos, aquecimento
de aviários, além de atender rede hoteleira
em geral, caldeiras industriais, entre outros
fins. A estimativa é que em 2021 o consumo
nacional tenha sido de 357 mil toneladas, o que
representou 51% da produção nacional.
A produção brasileira de pellets se concentra
nas regiões sul e sudeste. A região sul
responde por praticamente 100% do total de
produto exportado, sendo o Rio Grande do
Sul responsável por 46%, Santa Catarina 39% e
Paraná 15%.
MERCADO GLOBAL
Além do crescimento na produção também
foi registrado aumento na taxa de exportação
de pellets de madeira do Brasil. Na série histórica
cobrindo os 8 últimos anos, 2014-2021, o
crescimento médio anual foi de 76% em volume
exportado. Em 2021 o Brasil exportou 345 mil
toneladas. No ranking de países exportadores o
Brasil ficou na 15ª posição em 2020.
Historicamente a Itália é o principal comprador
do pellet de madeira brasileiro, usado
principalmente no setor de calefação. Em 2021,
a Itália foi o destino de 55,4% do volume exportado.
O Reino Unido absorveu 43,6% e Uruguai
0,3%.
Os EUA (Estados Unidos da América) é o
principal produtor mundial de pellets de madeira
e principal exportador. Já a UE (União
Europeia) é o principal mercado consumidor
tanto pelo setor industrial quanto para fins residenciais.
Devido a grande procura pelo produto,
novas empresas têm se instalado em diversas
regiões do país aumentando a capacidade produtiva
e proporcionando melhor posicionamento
da oferta do produto, o que garante uma
destinação final com valor agregado para o que
antes era tratado apenas como resíduo.
64 referenciaindustrial.com.br OUTUBRO 2023