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am as flechas admissíveis para carregamentos totais
da ordem de 30 kN, enquanto que as estruturas dos
autores citados, chegaram a este limite para carregamentos
da ordem de 10 kN; comparando-se as estimativas
de deslocamentos geradas pelo programa
Ftool, as estruturas ensaiadas apresentaram deslocamentos
significativamente maiores. Acredita-se que
este problema possa estar associado à deficiência de
protensão no tirante e ao esmagamento da madeira
à compressão normal, na ancoragem do tirante; obteve-se
elevada correlação positiva entre a densidade
aparente da madeira dos pórticos com suas resistências.
O coeficiente de correlação encontrado foi da
ordem de 0,95. Assim, evidencia-se que a seleção
prévia da madeira a ser utilizada, principalmente em
regiões mais solicitadas, acarreta um melhor desempenho
da estrutura; de maneira geral, as evidências
obtidas indicaram que o emprego de tirantes em pórticos
laminados e colados promoveu a melhoria do
desempenho mecânico quanto à resistência e rigidez.
De maneira ilustrativa as estruturas 75 desta pesquisa
apresentaram resistência 221% superior às de Stringari
et.al. (2020) e 167% superior às de Filippini (2020);
acredita-se que a inserção dos tirantes representou
um aspecto inovador no contexto do desenvolvimento
de pórticos em MLC. Contudo, espera-se que ainda
se possa melhorar seu desempenho mecânico e/
ou econômico. Neste sentido, visando pesquisas futuras,
recomenda-se: execução de pórticos com tirantes
e reforços na ligação, à semelhança do proposto
por Filippini (2020); utilização de diferentes adesivos,
com adesivo de melhor desempenho na região da
ligação e adesivo mais econômico nas regiões de
menores solicitações; execução de pórticos com redução
de inércia nas barras dos pilares; estudos mais
conclusivos sobre ligações tirante-madeira.
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