UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARING´A CENTRO DE ... - PMA
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1.5 Curvas Planas 35<br />
Observe que, da Definição (1.48) obtemos,<br />
ε0 = 12, ε1 = 6 ε2 = 3 ε3 = 1<br />
β0 = 12, β1 = 30, β2 = 33, β3 = 40.<br />
Logo, os expoentes característicos de C são (12, 30, 33, 40). Com isto, podemos deter-<br />
minar os pares característicos.<br />
η1 = ε0<br />
ε1<br />
µ1 = β1<br />
ε1<br />
= 2 η2 = ε1<br />
ε2<br />
= 5 µ2 = β2<br />
ε2<br />
= 2 η3 = ε2<br />
ε3<br />
= 11 µ3 = β3<br />
Portanto os pares de Puiseux são (2, 5), (2, 11) e (3, 40).<br />
1.5.3 Germes de Curvas Analíticas<br />
ε3<br />
= 3<br />
= 40.<br />
Neste momento estamos interessados no estudo de curvas restritas a uma vizinhança<br />
de um ponto da curva. Para tanto, faz-se necessário o conceito de curvas analíticas.<br />
Vamos nesta seção considerar K como o corpo dos números complexos e C{X, Y } o<br />
anel das séries de potências absolutamente convergentes numa vizinhança de um ponto<br />
O de C 2 . Todos os resultados apresentados anteriormente para K[[X, Y ]] podem ser<br />
demonstrados para C{X, Y }.<br />
A propriedade extra da convergência permite uma interpretação geométrica do con-<br />
junto dos zeros de um elemento f do ideal maximal M = 〈X, Y 〉 do anel C{X, Y }.<br />
Definição 1.52. Definimos uma curva analítica plana definida por f ∈ M como<br />
Cf = {(x, y) ∈ U; f(x, y) = 0},<br />
onde U ⊂ C 2 é uma vizinhança suficientemente pequena de um ponto O de C 2 .<br />
Um ponto P = (a, b) ∈ Cf é singular se f(P) = fX(P) = fY (P) = 0, onde fX e fY<br />
são as derivadas parciais de f com respeito a X e a Y . Caso contrário, P é dito regular