Relatório Azul <strong>1996</strong>Página42“Cerca de 30 jovens entre 14 e 16 anos do Centro de Integração do Menor de Carazinho,já trabalham nas ruas centrais da cidade em função do estacionamento pago (...) a arrecadaçãoserá depositada no Fundo Municipal dos Direitos da Infância e Adolescência. O Conselho Tutelaradministrará os recursos, juntamente com a secretaria. Divididos em dois turnos de trabalho, osmeninos receberão meio salário mínimo por mês. Além da Secretaria de Habitação, otreinamento dos menores tem o acompanhamento do Conselho Tutelar e da Brigada Militar”.(Correio do Povo, 06/03/96).“Cerca de 3,5 milhões de crianças com menos de 14 anos trabalham no Brasil. Mais de70% delas recebem em torno de meio salário-mínimo. O restante cumpre jornada de até 12horas/dia, sem remuneração, o que caracteriza trabalho escravo. (...) Consciente da seriedadedo problema, o presidente do Conselho Nacional da Criança e do Adolescente, o ministro daJustiça, Nelson Jobim, elegeu o tema como uma das prioridades para ser combatido em 96,juntamente com a delinqüência e a prostituição infantil”. (Correio do Povo, 08/03/96).“Crianças e adolescentes localizados através de campanhas não querem voltar para adifícil convivência familiar. Era para ser uma história triste com um final feliz. A realidade acabourevelando que a localização de algumas das crianças desaparecidas oculta uma tragédia aindamaior: o desespero dos meninos e meninas que não querem ser encontrados.(...). Nenhuma dasquatro crianças achadas no Rio Grande do Sul pelo anúncio da Construtora Elevato queria voltarpara casa.(...) A comissária do Setor de Busca e Localização de Desaparecidos do juizado,Maria Valquíria Perez Souto, calcula que mais da metade das crianças desaparecidas no Estadosão meninos e meninas que passavam o dia na rua pedindo dinheiro para entregar aos pais ànoite e, cansados da exploração, decidiram fugir.(...). Os outros 40%, conforme a comissária, éformado por crianças que sofreram abusos sexuais e maus tratos dos pais e padrastos etambém decidiram fugir”. (Zero Hora, 11/04/96, p. 4).“A maioria das crianças desaparecidas no Estado fugiu de casa, onde sofria maus tratos eabusos sexuais ou era obrigada a sustentar a família pedindo esmolas na rua. Cerca de 80%foram encontradas. Os números baixam a partir de 1994 não porque diminuiu o sumiço demenores, mas porque os pais deixaram de registrar filhos reincidentes para não ter de darexplicações ao juizado”. (Zero Hora, 11/04/96, p. 5).“A Folha de 12/04 publicou declarações do ministro das Relações Exteriores, Luiz FelipeLampreia, contra a adoção de ‘cláusulas sociais’ nas relações comerciais mundiais.Estranhamos que o ministro esteja tão mal informado sobre as ações que estão em curso, noseu próprio país, para a erradicação do trabalho infantil, que atinge aproximadamente 4 milhõesde crianças menores de 14 anos (...) Oded Grajew, vice presidente da Fundação Abrinq pelosDireitos da Criança”. (Folha de São Paulo, 19/04/96, p. 3).“No primeiro ano do governo Fernando Henrique Cardoso houve uma redução, em relaçãoa 1994, de 82% nas verbas destinadas para atendimento a crianças e adolescentes (...). A brutaldiminuição dos recursos públicos para a área social foi constatada pelo Tribunal de Contas daUnião (TCU) ao analisar a prestação de contas do Executivo referente a 1995”. (Razão,31/05/96, p. 17).“Pelo menos 73 milhões de crianças entre 10 e 14 anos trabalham em todo o mundo. Onúmero representa 13% da população nesta faixa etária e preocupa a Organização Internacionaldo Trabalho (OIT), organismo da ONU (...). Os meninos são maioria - 41 milhões, já que apesquisa desconsidera meninas que cuidam da casa enquanto os pais trabalham fora. Nove emcada 10 crianças empregadas estão na agricultura ou atividades correlatas”. (Jornal do Brasil,10/06/96, p. 10).“Um dos mais preocupantes aspectos da Pesquisa Nacional por Amostragem deDomicílios do IBGE, relativa a 1993, mas só divulgada este ano, foi a comprovação de que opaís vem faltando ao dever de assegurar uma infância feliz a milhões de suas crianças. Deacordo com esse levantamento, 3,5 milhões de brasileiros entre 10 e 14 anos eram entãoobrigados a trabalhar, o que levanta o contingente para 20%. (...) Relatório deste ano do Unicef,reportando-se a 1991, coloca o Brasil num vergonhoso 63º lugar entre as nações do planeta noque respeita aos indicadores de assistência à infância”. (Zero Hora, 11/06/96, p. 22).“O Diário da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, na edição de sexta feirapassada, publicou na contracapa as fotografias de 50 crianças desaparecidas no Estado”. (ZeroHora, 12/06/96, p. 55).
Relatório Azul <strong>1996</strong>Página43“Cerca de 200 milhões de crianças são obrigadas a trabalhar em todo o mundo, sempreem condições insalubres e perigosas e ganhando pouco. A denúncia é da ConfederaçãoInternacional dos Sindicatos Livres. A CISL, que tem sindicatos de 135 países, convidou osgovernos a incluírem nos acordos comerciais internacionais cláusulas que proíbam o trabalhoinfantil”. (Correio do Povo, 26/06/96).“A Fundação de Economia e Estatística (FEE) aponta que 20% das crianças da regiãoMetropolitana, entre 10 e 17 anos, já trabalham, quando a convenção da OrganizaçãoInternacional do Trabalho (OIT) proíbe o trabalho a menores de 15 anos”. (Correio do Povo,28/06/96).“ Com o corpo vergado pelo peso das caixas de frutas e de verduras, José Rodrigo dosSantos, 12 anos, conhecido pelos amigos como Gole, enfrenta o trabalho como gente grande.Todas as segundas, quartas e sextas-feiras, José sai de casa antes do sol nascer. Às 3h30min,ele deixa sua casa na Dique, uma vila pobre no bairro Anchieta, em Porto Alegre. Sem tomarcafé, o menino parte de bicicleta para a Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul(Ceasa), onde trabalha desde os 10 anos. O primeiro desafio é pular os muros que protegem aCeasa e driblar os seguranças. Como menor, José não pode se cadastrar como carregador, masa necessidade fala mais alto. Os R$ 15,00 recebidos como gorjeta, por sete horas de trabalhopesado, são entregues nas mãos da mãe para ajudar no sustento da casa”. (Zero Hora,14/07/96, p. 42).“O presidente Fernando Henrique Cardoso deve anunciar, até 15 de agosto, um planopara acabar com o trabalho infantil nas lavouras canavieiras. A idéia é destinar às famílias RS$25,00 para cada criança de até 14 anos que estiver trabalhando nos canaviais e propor umaação integrada para retirar os menores das lavouras, por meio de um convênio entre osministérios da Educação, do Trabalho, da Justiça, da Previdência e Assistência Social e daIndústria, Comércio e Turismo”. (Zero Hora, 17/07/96, p. 49).“Perto da Capital, numa fabriqueta de Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, Luís CarlosSilveira dos Santos, 15 anos, passa nove horas de cada dia de sua vida escovando solas desapatos entre o cheiro da cola, o ronco das máquinas e muita, muita poeira. Por cada horaarrancada a ferro de sua juventude, Mano, como é conhecido entre os colegas da fábrica, amaioria adolescentes como ele, embolsa o valor de um refrigerante - R$ 0,47”. (Zero Hora,14/07/96, p. 41).“Alexsandro Rodrigues tinha 11 anos quando o pai morreu de câncer, em julho de 1994.(...). Cansado de ver as panelas vazias sobre o fogão, Alexsandro decidiu ajudar a mãe comopôde: trocou a sala de aula por um emprego sem carteira assinada nos matos de acácia daregião de Butiá e Arroio dos Ratos” (Zero Hora, 14/07/96; p. 43).“(...) A falta de emprego e de perspectivas em outros setores são as justificativasencontradas por Alexsandro Silva, 16 anos, para enfrentar um ambiente insalubre durante oitohoras do dia e ganhar 1,5 salário mínimo por mês. Lapidador de pedras semipreciosas emSoledade, a 220 quilômetros de Porto Alegre”. (Zero Hora, 14/07/06, p. 43).“Marcelino Alves dos Santos, 15 anos, sempre gostou de estudar. A vida escolar foiinterrompida no começo de 1995. Quando chegou à 5ª série, o menino teve de abandonar ocolégio. (...). Marcelino conta que por 10 dias trabalhados chegou a ganhar R$ 30 descascandoe tirando os galhos das árvores de acácia. A maior parte do dinheiro ia direto para a mãe.(...).Desde que os fiscais da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) autuaram as empreiteiras demadeira em Butiá por contratar menores, Marcelino está sem trabalho. A mãe também estádesempregada”. (Zero Hora,, 14/07/96, p. 43).“A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que o índice de mortalidade pré-natalnão tem diminuído nos últimos 10 anos, apesar dos importantes avanços no índice demortalidade infantil.(...). Segundo dados divulgados ontem, 3,4 milhões de bebês morrem naprimeira semana de vida e 7,6 milhões morrem ao nascer ou na última fase da gravidez. (...). NaAmérica Latina e no Caribe o índice está abaixo da média mundial (...) na América do Sul, 39 pormil. O índice médio de mortalidade infantil é de 57 a cada mil nascimentos”. (Jornal do Brasil,18/07/96, p. 11).“Vereadores procuram trabalho ilegal de menores na Ceasa. Entre as 700 pessoas quetrabalham nos prédios da Ceasa, os parlamentares encontraram 10 meninos puxando carrinhos
- Page 1 and 2: Relatório Azul 1996Página1RELATÓ
- Page 3 and 4: Relatório Azul 1996Página3Por que
- Page 5 and 6: Relatório Azul 1996Página5julgame
- Page 7 and 8: Relatório Azul 1996Página7Defende
- Page 9 and 10: Relatório Azul 1996Página9a) Impl
- Page 11 and 12: Relatório Azul 1996Página11O muni
- Page 13 and 14: Relatório Azul 1996Página13No mun
- Page 15 and 16: Relatório Azul 1996Página15Menino
- Page 17 and 18: Relatório Azul 1996Página17Em abr
- Page 19 and 20: Relatório Azul 1996Página19A falt
- Page 21 and 22: Relatório Azul 1996Página21Local:
- Page 23 and 24: Relatório Azul 1996Página23para g
- Page 25 and 26: Relatório Azul 1996Página25ainda,
- Page 27 and 28: Relatório Azul 1996Página27monito
- Page 29 and 30: Relatório Azul 1996Página29tipol
- Page 31 and 32: Relatório Azul 1996Página31Relat
- Page 33 and 34: Relatório Azul 1996Página33acordo
- Page 35 and 36: Relatório Azul 1996Página35direç
- Page 37 and 38: Relatório Azul 1996Página37motora
- Page 39 and 40: Relatório Azul 1996Página39“Taq
- Page 41: Relatório Azul 1996Página41nascid
- Page 45 and 46: Relatório Azul 1996Página45“Tod
- Page 47 and 48: Relatório Azul 1996Página47Cidada
- Page 49 and 50: Relatório Azul 1996Página49leva
- Page 51 and 52: Relatório Azul 1996Página51art. 7
- Page 53 and 54: Relatório Azul 1996Página53O Plan
- Page 55 and 56: Relatório Azul 1996Página55Maus t
- Page 57 and 58: Relatório Azul 1996Página57Inicia
- Page 59 and 60: Relatório Azul 1996Página59Direit
- Page 61 and 62: Relatório Azul 1996Página61Tramit
- Page 63 and 64: Relatório Azul 1996Página63Entre
- Page 65 and 66: Relatório Azul 1996Página65nos ca
- Page 67 and 68: Relatório Azul 1996Página67A pres
- Page 69 and 70: Relatório Azul 1996Página69uma pa
- Page 71 and 72: Relatório Azul 1996Página71Ao obs
- Page 73 and 74: Relatório Azul 1996Página73As con
- Page 75 and 76: Relatório Azul 1996Página75“no
- Page 77 and 78: Relatório Azul 1996Página77não f
- Page 79 and 80: Relatório Azul 1996Página79A Rela
- Page 81 and 82: Relatório Azul 1996Página81III -
- Page 83 and 84: Relatório Azul 1996Página83Em seg
- Page 85 and 86: Relatório Azul 1996Página85A Rela
- Page 87 and 88: Relatório Azul 1996Página87Discri
- Page 89 and 90: Relatório Azul 1996Página89consta
- Page 91 and 92: Relatório Azul 1996Página91Denún
- Page 93 and 94:
Relatório Azul 1996Página93Em 25.
- Page 95 and 96:
Relatório Azul 1996Página95O decr
- Page 97 and 98:
Relatório Azul 1996Página97O CAPO
- Page 99 and 100:
Relatório Azul 1996Página993. Kai
- Page 101 and 102:
Relatório Azul 1996Página10110. F
- Page 103 and 104:
Relatório Azul 1996Página103Em ma
- Page 105 and 106:
Relatório Azul 1996Página105Preco
- Page 107 and 108:
Relatório Azul 1996Página1071) Do
- Page 109 and 110:
Relatório Azul 1996Página10912) E
- Page 111 and 112:
Relatório Azul 1996Página111Crimi
- Page 113 and 114:
Relatório Azul 1996Página113crimi
- Page 115 and 116:
Relatório Azul 1996Página115Anali
- Page 117 and 118:
Relatório Azul 1996Página117Ao ob
- Page 119 and 120:
Relatório Azul 1996Página119Siste
- Page 121 and 122:
Relatório Azul 1996Página121revel
- Page 123 and 124:
Relatório Azul 1996Página123Corre
- Page 125 and 126:
Relatório Azul 1996Página125Consi
- Page 127 and 128:
Relatório Azul 1996Página127O HPP
- Page 129 and 130:
Relatório Azul 1996Página129consi
- Page 131 and 132:
Relatório Azul 1996Página131Preso
- Page 133 and 134:
Relatório Azul 1996Página133coleg
- Page 135 and 136:
Relatório Azul 1996Página135Em re
- Page 137 and 138:
Relatório Azul 1996Página137reali
- Page 139 and 140:
Relatório Azul 1996Página139as ex
- Page 141 and 142:
Relatório Azul 1996Página141apres
- Page 143 and 144:
Relatório Azul 1996Página143O aco
- Page 145 and 146:
Relatório Azul 1996Página145estab
- Page 147 and 148:
Relatório Azul 1996Página147Algum
- Page 149 and 150:
Relatório Azul 1996Página149Viol
- Page 151 and 152:
Relatório Azul 1996Página151Poste
- Page 153 and 154:
Relatório Azul 1996Página153do in
- Page 155 and 156:
Relatório Azul 1996Página155respo
- Page 157 and 158:
Relatório Azul 1996Página157No di
- Page 159 and 160:
Relatório Azul 1996Página159Diret
- Page 161 and 162:
Relatório Azul 1996Página161Coman
- Page 163 and 164:
Relatório Azul 1996Página163condu
- Page 165 and 166:
Relatório Azul 1996Página165A Bri
- Page 167 and 168:
Relatório Azul 1996Página167A aç
- Page 169 and 170:
Relatório Azul 1996Página169estab
- Page 171 and 172:
Relatório Azul 1996Página171(a) E
- Page 173 and 174:
Relatório Azul 1996Página173Lei d
- Page 175 and 176:
Relatório Azul 1996Página175Morto
- Page 177 and 178:
Relatório Azul 1996Página177III -
- Page 179 and 180:
Relatório Azul 1996Página17905. A
- Page 181 and 182:
Relatório Azul 1996Página181117.
- Page 183 and 184:
Relatório Azul 1996Página183Deput
- Page 185 and 186:
Relatório Azul 1996Página185bem c
- Page 187 and 188:
Relatório Azul 1996Página187era f
- Page 189 and 190:
Relatório Azul 1996Página189não
- Page 191 and 192:
Relatório Azul 1996Página191Milit
- Page 193 and 194:
Relatório Azul 1996Página193A not
- Page 195 and 196:
Relatório Azul 1996Página195“No
- Page 197 and 198:
Relatório Azul 1996Página197tecid
- Page 199 and 200:
Relatório Azul 1996Página199Por q
- Page 201 and 202:
Relatório Azul 1996Página201bibli
- Page 203 and 204:
Relatório Azul 1996Página203Comer
- Page 205 and 206:
Relatório Azul 1996Página205Naque
- Page 207 and 208:
Relatório Azul 1996Página207Assis
- Page 209 and 210:
Relatório Azul 1996Página209trata
- Page 211 and 212:
Relatório Azul 1996Página211É co
- Page 213 and 214:
Relatório Azul 1996Página2132. Co
- Page 215 and 216:
Relatório Azul 1996Página215O Con
- Page 217 and 218:
Relatório Azul 1996Página217misé
- Page 219 and 220:
Relatório Azul 1996Página219A ref
- Page 221 and 222:
Relatório Azul 1996Página221Embor
- Page 223 and 224:
Relatório Azul 1996Página223Bom S
- Page 225 and 226:
Relatório Azul 1996Página225possu
- Page 227 and 228:
Relatório Azul 1996Página227exist
- Page 229 and 230:
Relatório Azul 1996Página229Saúd
- Page 231 and 232:
Relatório Azul 1996Página231infor
- Page 233 and 234:
Relatório Azul 1996Página233Art.1
- Page 235 and 236:
Relatório Azul 1996Página235Segun
- Page 237 and 238:
Relatório Azul 1996Página237O Hos
- Page 239 and 240:
Relatório Azul 1996Página239núme
- Page 241 and 242:
Relatório Azul 1996Página241condi
- Page 243 and 244:
Relatório Azul 1996Página243obtiv
- Page 245 and 246:
Relatório Azul 1996Página245Decla
- Page 247 and 248:
Relatório Azul 1996Página247(info
- Page 249 and 250:
Relatório Azul 1996Página249pesso
- Page 251 and 252:
Relatório Azul 1996Página251casos
- Page 253 and 254:
Relatório Azul 1996Página253unida
- Page 255 and 256:
Relatório Azul 1996Página255Direi
- Page 257 and 258:
Relatório Azul 1996Página257A seg
- Page 259 and 260:
Relatório Azul 1996Página259- Apo
- Page 261 and 262:
Relatório Azul 1996Página261compu
- Page 263 and 264:
Relatório Azul 1996Página263Longo
- Page 265 and 266:
Relatório Azul 1996Página265Longo
- Page 267 and 268:
Relatório Azul 1996Página267- Ass
- Page 269 and 270:
Relatório Azul 1996Página269Produ
- Page 271 and 272:
Relatório Azul 1996Página271- Inc
- Page 273 and 274:
Relatório Azul 1996Página273Está
- Page 275 and 276:
Relatório Azul 1996Página275fato,
- Page 277 and 278:
Relatório Azul 1996Página277- rea
- Page 279 and 280:
Relatório Azul 1996Página279Anexo
- Page 281 and 282:
Relatório Azul 1996Página281(PT),
- Page 283 and 284:
Relatório Azul 1996Página283Atend
- Page 285 and 286:
Relatório Azul 1996Página28523 de
- Page 287 and 288:
Relatório Azul 1996Página287CTC -
- Page 289 and 290:
Relatório Azul 1996Página289Ender
- Page 291 and 292:
Relatório Azul 1996Página291Corre
- Page 293 and 294:
Relatório Azul 1996Página293Porto
- Page 295 and 296:
Relatório Azul 1996Página295- GAP
- Page 297:
Relatório Azul 1996Página297