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RELATÓRIO AZUL 1996 - Marcos Rolim

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Relatório Azul <strong>1996</strong>Página46contingente de crianças menores de cinco anos com peso abaixo do normal para a faixa etáriaapresentou uma queda substancial de 35,9%. Houve também redução na Região Norte, commenos 14,1%. (...). No entanto, os índices do centro-sul mostraram tendência oposta,aumentando em 2,7%. Já nos Estados do Sudeste e do Sul, os 3,8% de desnutridos - eram 3,7%em 1989 - são considerados como percentuais em estabilização porque se aproximam dopadrão de 2%, universalmente aceitos.(...). De outra parte, o número de crianças que nascemdesnutridas igualmente se mantém estável no país: dados do Ministério da Saúde revelam que10,1% dos bebês nascidos vivos em 1989 e <strong>1996</strong> pesavam menos de 2,5 quilos”. (Zero Hora,23/09/96, p. 14).“ Os países da América Latina têm 12,7 milhões de crianças com atraso no crescimentopor causa da falta de comida, 6,7 milhões de menores famintos e 1,5 milhão com emagrecimentodoentio. Os números fazem parte do estudo Segurança Alimentar e Nutrição, elaborado nocomeço da década de 90 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e acompanhado pelaOrganização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), e que seráapresentado na chamada Reunião de Cúpula Mundial da Alimentação, em Roma, Itália, entre osdias 13 e 17 de novembro”. (Zero Hora, 05/11/96, p. 54).“Negligência e imundície provocam mortandade de recém-nascidos em maternidade emRoraima. Menina Ianomâmi (...) foi a 35ª recém-nascida a perder a vida nos últimos trinta dias namaior e mais bem aparelhada maternidade de Roraima. (...). O número de mortes de crianças nohospital começou a crescer a partir de agosto e estourou em outubro, quando se descobriu asujeira do hospital”. (Veja, 06/11/96, p. 115).“ Mortalidade infantil brasileira preocupa Unicef. Índices do Brasil são superiores aos doChile, da Costa Rica e de Cuba. (...). Nesses países, 10 crianças em cada mil morrem antes decompletar um ano de idade. No Brasil, o índice é cinco vezes maior. ‘A taxa oficial é de 40mortes para cada mil crianças, mas o número real é ainda maior, de 50 mortes por mil, já quemuitas morrem sem sequer serem registradas’, alertou o sociólogo que representa o Unicef noBrasil desde janeiro de 1991”. (Zero Hora, 24/10/96, p. 56).“O Ministério da Saúde vai enviar na próxima semana uma comissão para investigar aresponsabilidade pela morte de 32 recém-nascidos no Hospital Materno-Infantil Nossa Senhorade Nazaré, em Boa Vista”. (Jornal do Brasil, 31/10/96, p. 11).

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