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Arquivo do Trabalho - IAG - USP

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análise é feita para o perío<strong>do</strong> a julho de 1982 e junho de 1998. Assim, a relação <strong>do</strong> NDVI com aprecipitação foi executada em uma série de da<strong>do</strong>s N = 192 meses. Para esse intuito, foi calculada acorrelação entre as séries temporais mensais. Foram consideradas também séries temporaisdefasadas mensalmente em até metade <strong>do</strong> ciclo anual, ou seja, 6 meses. Esse procedimento foirealiza<strong>do</strong> para defasagens de -6 a 6 meses, na qual defasagem negativa significa que o NDVIresponde tardiamente ao impacto da precipitação.A Fig. 6.4a sintetiza essa análise mostran<strong>do</strong> a correlação entre NDVI e precipitação emcada defasagem (abscissa). Por exemplo, a defasagem para lag = -1 significa que a precipitaçãolidera a variabilidade <strong>do</strong> NDVI com um mês de antecedência. Nesse processo, também foi permiti<strong>do</strong>inferir que, no caso de defasagens positivas, o NDVI lidera a variabilidade da precipitação. Para cadauma das combinações possíveis a correlação foi usada como um indicativo da relação entre NDVI eprecipitação. Assim, revela-se que a defasagem <strong>do</strong> NDVI em relação à precipitação é mais robustacom 1 mês atraso (Fig. 6.4a). Entretanto, as correlações defasadas de 0 e -2 meses apresentamcorrelações em torno de 0.56. Fora essas defasagens, as demais correlações diminuemexponencialmente em direção -6 e 6 meses. Barbosa (1998) encontrou que o NDVI da savana sobreo nordeste <strong>do</strong> Brasil (Catinga) tem maior correlação com a precipitação na defasagem de 1+2 meses.Enquanto que Gurgel (2003) também encontrou maior correlação entre NDVI e radiação de ondalonga sobre o Brasil com defasagem de um mês. Já Wang et al. (2006) indicam que a resposta dacobertura vegetal de estepes em uma região semi-árida da América <strong>do</strong> Norte varia em torno de 14 a37 dias. Em relação à T850, os meses defasa<strong>do</strong>s de maiores correlações são de -3 a -1 com máximacorrelação em -2 meses (Fig. 6.4b). As correlações entre T850 e NDVI têm a mesma amplitude dasapresentadas entre GPCP e NDVI, mas com leve deslocamento para defasagens negativas.Figura 6.4. Correlação entre NDVI e (a) GPCP e (b) T850 entre 1982-98. Defasagem negativa significa queGPCP/T850 lideram a variabilidade <strong>do</strong> NDVI (eixo abscissa).117

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