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Arquivo do Trabalho - IAG - USP

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A Fig. 4.11 contém os episódios Dry LF na região P SEC , onde o limiar de GPCP LF é de -.32mm/dia (note que a escala de valores <strong>do</strong> eixo das ordenadas difere da Fig. 4.10). Os episódios Dry LFanalisa<strong>do</strong>s aqui mostram que quan<strong>do</strong> se tem um mínimo nas GPCP LF , notamos uma modulação demais baixa-freqüência que causa chuvas abaixo <strong>do</strong> regime climatológico, exceto em picos isola<strong>do</strong>s,que ocorrem como variabilidades de mais altas freqüências ou intra-sazonais. Nitidamente, o início daestação chuvosa na região P SEC foi afeta<strong>do</strong> nos episódios Dry LF em 1982/83 e 1993/94 (Fig. 4.11a,e).Durante o verão também se observa esse aspecto para os episódios anômalos de 1983/84, 1986/87,1995/96, e 1997/98 (Fig. 4.11b,c,f,g). É interessante observar que em alguns casos, um episódioanômalo pode influenciar <strong>do</strong>is anos em seqüência, como no caso de 1992/93 e 1993/94 (Fig.4.11d,e). Nesse episódio, chuvas abaixo <strong>do</strong> regime climatológico são observadas no fim da estaçãochuvosa de 1992/93 e início da estação chuvosa de 1993/94. No episódio Dry LF 1997/98 notou-seGPCP LF negativas de maior amplitude, quan<strong>do</strong> a variabilidade interanual da TSM <strong>do</strong> Pacíficoequatorial tinha a presença de um <strong>do</strong>s mais fortes eventos El Niño na qual se tem registro(NCEP/CPC). Já os episódios Dry LF em 1998/99 e 2000/01 (Fig. 4.11h,i) contribuíram para GPCP TAabaixo da climatologia durante a estação chuvosa e um termino prematuro da mesma. Em especial,1998/99, Silva e Carvalho (2007) mostraram que as monções tiveram o fim mais prematuro e menorduração <strong>do</strong>s últimos 25 anos. Já 2000/01 foi computa<strong>do</strong> também episódio como Wet LF durante oinício das monções, reverten<strong>do</strong> para Dry LF em torno <strong>do</strong> mês de janeiro e mostran<strong>do</strong> que em algunscasos isola<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is episódios de sinais opostos podem modular a distribuição da precipitação durantea estação chuvosa.A região P LIM também apresenta um ciclo anual <strong>do</strong> regime chuvoso bastantepronuncia<strong>do</strong>, mas com a precipitação não sen<strong>do</strong> nula durante o inverno austral (ver linha tracejada naFig. 4.12). Isso se deve a incidência de algumas frentes frias que causam chuvas nessa regiãodurante esse perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> ano. Esse aspecto é percebi<strong>do</strong> pela própria variabilidade das GPCP TA , quetem como característica oscilações de mais alta freqüência comparada às séries temporais deGPCP TA observadas na região P SEC . Esse componente de mais alta freqüência faz com que acontribuição das GPCP LF às GPCP TA seja quase imperceptível na escala sazonal. Isto é, a modulaçãode GPCP LF na variabilidade das GPCP TA é de tal forma tão suave que, pode não ser aparentementenotada. Entretanto, observam-se episódios Wet LF (limiar acima de 0.32 mm/dia) na primavera e verãoaustral em 1979/80, 1981/82 e 1990/91, resultan<strong>do</strong> em chuvas bem distribuídas ao longo da estaçãochuvosa (Fig. 4.12a,b,e). Em especial, anomalias sazonais em 1990/01 foram influenciadas pela29

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