Edição #270
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alertando que muitos corretores ainda não se reciclaram para utilizar
novas ferramentas tecnológicas disponíveis no mercado. “Temos
que ser muito justos. As seguradoras estão fazendo o trabalho
delas, mas há muitos corretores que não se atualizaram em conhecimento
das novas ferramentas e equipamentos. Ele ainda vive do
passado, imaginando, por exemplo, que o automóvel é a melhor
carteira. Na contrapartida, as seguradoras tiveram de se adequar.
Só que não estão conciliadas as dificuldades comuns. É aí que vejo
um pouco da falta de humanização nas relações. O departamento
de TI é formado por pessoas inteligentes que vão lá e fazem o
sistema, mas poucas vezes, ou quase nunca, ouvem o corretor de
seguros na ponta. É entender a dificuldade e tentar ajustar”, analisa
Carbal, finalizando: “Temos também alguns percalços entre as parcerias
de seguradoras, bancos e consórcios, na qual eles acabam
tendo um volume maior de negócios e o corretor, que só vive com
a carteira de automóvel, está fadado a ter problemas mais adiante.”
ANTONIO CARLOS DE MELO COSTA,
do Sindseg RJ/ES
ASSOCIAÇÃO A GRUPOS DE CORRETORES
Vale a pena se associar a um grupo de corretores? No mercado
há quem diga que essa tendência é inexorável. Cabral está
entre os que enxergam nessa associação um novo caminho a ser
seguido, mas há barreiras a serem superadas, e não são poucas,
como descreve o corretor: “Nós, corretores de seguros, falamos
muito a respeito, porém não conseguimos caminhar pelos traumas
sofridos, falta de confiança naqueles
que se propõem e por receio de perder
a sua identidade jurídica. O corretor
realmente precisa se associar, e a gente
vê alguns que fizeram isso há algum