Biocombustível para o Mercosul - unesdoc - Unesco
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Figura 4 – Estrutura do copolímero de butadieno e acrilonitrila<br />
A borracha acrílica possui, assim como a borracha nitrílica, boa resistência<br />
a óleos e também excelente resistência ao calor, porém, como desvantagem,<br />
não possui boas propriedades mecânicas (WOOTTHIKANOKKHAN;<br />
TUNJONGNAWIN, 2003).<br />
Trakarnpruk e Porntangjitlikit (2007) pesquisaram o comportamento de<br />
alguns elastômeros após contato com uma mistura de 10% em volume de<br />
biodiesel/diesel oriundo de óleo de dendê tailandês. Foram testados seis tipos<br />
de elastômeros: NBR, HNBR, NBR/PVC, borracha acrílica, elastômeros<br />
fluorados (co-FKM e ter-FKM). Foram verificadas somente pequenas<br />
variações nas propriedades físico-mecânicas (alongamento na ruptura,<br />
resistência à tração e dureza), que não comprometem sua utilização.<br />
Verificam-se, entretanto, poucos estudos publicados no Brasil e no<br />
<strong>Mercosul</strong> na área de compatibilidade de biodiesel produzido na região com<br />
materiais da indústria automotiva.<br />
OBJETIVOS<br />
Devido à ausência de publicações relacionadas com a compatibilidade de<br />
elastômeros com o biodiesel produzido no Brasil, neste trabalho foram<br />
realizados testes a fim de avaliar a compatibilidade da borracha nitrílica, um<br />
importante elastômero utilizado em peças nos veículos, com biodiesel<br />
brasileiro oriundo de mamona. Foram testados o biodiesel puro (B100) e<br />
uma mistura biodiesel/diesel 2% em volume (B2), vendida atualmente em<br />
postos de gasolina no Rio de Janeiro. Utilizaram-se três amostras de borracha<br />
nitrílica com diferentes teores de acrilonitrila (28%, 33% e 45%).<br />
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