Biocombustível para o Mercosul - unesdoc - Unesco
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zados em equipamentos comerciais adquiridos especificamente <strong>para</strong> essas<br />
análises.<br />
RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />
As três amostras de biomassa mostraram a formação de vapores orgânicos<br />
sendo gerados quando a temperatura de 350 °C foi atingida, ocorrendo<br />
então a pirólise dos materiais. Os vapores deixaram o reator pela saída<br />
superior sob temperaturas variando de 200 a 250 °C. Quando testada a<br />
gordura de frango, houve ainda a formação de vapor de água, a qual<br />
começou ao redor de 110 °C. Ao final da reação a formação de vapores<br />
cessou, deixando certa quantidade de resíduo viscoso no leito do reator,<br />
semelhante ao piche, com exceção da borra de óleo de soja, que gerou um<br />
resíduo sólido carbonizado, o que se deve possivelmente ao fato de essa<br />
matéria-prima ser constituída de sais de sódio derivados de ácidos graxos.<br />
Todas as amostras apresentaram taxas de conversão de até 56% em<br />
combustíveis líquidos (craqueado), como mostra a Fig. 8.<br />
Fig. 8 – Rendimentos das reações de craqueamento 1) Sebo de boi<br />
2) Borra de soja 3) Gordura de frango<br />
100%<br />
90%<br />
80%<br />
70%<br />
60%<br />
50%<br />
40%<br />
30%<br />
20%<br />
10%<br />
0%<br />
1 2 3<br />
Vapores<br />
Água<br />
Craqueado<br />
Resíduo<br />
Após o craqueamento, a fração orgânica foi destilada, apresentando<br />
rendimentos de até 56% na fração semelhante ao diesel (DT>200 °C).<br />
A Tab. 1 resume os resultados obtidos <strong>para</strong> as respectivas destilações.<br />
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