R V O porque não Looz um austríaco, ou Becher um alemão? Dizer de Klaxon que copiamos um, quando seguimos a muitos é querer diminuir a grandeza dum vôo que persegue a rota indicada pelo 1922 universal. Klaxon não copia Papini nem Cocteau, mas representando às vezes tendências que se aparentam às desse grande italiano e desse interessante francês, prega o espírito da modernidade, que o Brasil desconhecia”. Véase, Luzes & refracções, Klaxon, São Paulo, n. 3, jun. 1922, p. 14-15. 3. Mário de Andrade, Carta aberta a Alberto de Oliveira, Estética, Rio de Janeiro, ano II, v. 1, abr./jun. 1925, ed. fac-similar, Rio de Janeiro, Gernasa, 1974, p. 338-339. 4. Cf. Peter Bürger, Teoria da vanguarda, tradução de Ernesto Sampaio, Lisboa, Vega Universidade, 1993, p. 90 e ss. 5. Ver Russell A. Berman, Modern culture and critical theory: arts, politics and the legacy of the Frankfurt School, Madison, The University Wisconsin Press, 1988. 6. Cf. Russell A. Berman, op. cit, p. 120-121 e ss. 7. Cf. Marjorie Perloff, O momento futurista: avant-garde, avant-guerre e a linguagem da ruptura, São Paulo, Edusp, 1993, p. 82. 8. Cf. Eduardo Jardim de Moraes, Mário de Andrade: a morte do poeta, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2005, p. 10-11, 44 e ss. Ver também Eduardo Jardim de Moraes, Limites do moderno: o pensamento estético de Mário de Andrade, Rio de Janeiro, Relume- Dumará, 1999. 9. Mario de Andrade, Carta aberta a Alberto de Oliveira, op. cit., p. 336. 10. Carta de Mário de Andrade a Manuel Bandeira, 15 de novembro de 1923, in Marco Antonio de Moraes, Correspondência Mário de Andrade & Manuel Bandeira, São Paulo, Edusp, 2000, p. 104. 11. Antônio Cândido, Mário de Andrade, Revista do <strong>Arquivo</strong> Municipal, São Paulo, ano 12, n. 106, jan./fev. 1946, p. 69-73, in Telê Ancona Lopez (org.), Catálogo da série correspondência de Mário de Andrade, São Paulo, USP/IEB/Vitae, 1 CD-ROM. 12. Jeffrey Schnapp e João Cezar de Castro Rocha, Brazilian velocities: on Marinetti´s 1926 trip to South America, South Central Review, The Journal of the South Central Modern Language Association, v. 13, n. 2-3, Summer/Fall 1996, p. 105-156. 13. Moquem-Entrada, Revista de Antropofagia (2), São Paulo, 24 abr. 1929, reedição 1ª e 2ª dentições (1928-1929), São Paulo, Abril, 1975. 14. Os três sargentos, Revista de Antropofagia (2), op. cit. 15. Carlos Drummond de Andrade, Cartas na mesa, Revista de Antropofagia (2), São Paulo, 19 jun. 1929, op. cit. 16. Já na quinta carta, Manuel lhe diz: “vou falar com franqueza, já que você m’a pede, dos seus poemas tão belos e tão estranhos (se refere à publicação de Paulicéia desvariada). Quando os ouvi, lidos por você, senti-me arrastado pelo aluvião lírico do desvairismo. [...] À leitura, faltou-me sua voz, que me fazia aceitar encantatoriamente coisas que me exasperam neles”. À continuação, segue uma extensa e detalhada lista das coisas que o exasperam (Carta de Manuel Bandeira a Mário de Andrade, 3 de outubro de 1922, in Marco Antonio de Moraes, Correspondência Mário de Andrade & Manuel Bandeira, op. cit, p. 69). Quando Mário lhe responde que esses poemas formam parte de um momento todo especial de sua vida, que não quis fazer uma obra extravagante, mas que a excessiva musicalidade desses versos respondem a um momento particular de combate, Manuel lhe escreve: “Eu te considero uma figura dominadora em nossas letras; de uma inteligência e de uma cultura magistrais. Respeito-te. Por isso mesmo quis dizer o que me repugnava nos teus poemas, para ouvir o que me responderias”, mas, prossegue, “A tua emoção me irrita. E pronto, sentimento contra sentimento. Não há nada a fazer” (Carta de Manuel Bandeira a Mário de Andrade, 3 de outubro de 1922, in Marco Antonio de Moraes, op. cit., p. 74). No entanto, Mário valoriza esta atitude franca, aberta à crítica e discussão, a tal ponto que em várias ocasiões lhe pede com insistência sua opinião com respeito aos livros que está por publicar. Nesse sentido, por exemplo, na carta de 15 de novembro de 1923, Mário escreve a Manuel: “Aqui vai o livro para que o leias (se refere a Losango caqui). Sei que é um tormento dar uma opinião sincera a um amigo. Mas exijo de ti esse tormento. Eu preciso da tua opinião, meu querido Manuel. Com toda sinceridade: não me obrigo a segui-la. Podes dizer uma coisa e eu fazer outra. Mas necessito absolutamente de tua opinião sincera e áspera, desimpedida” (Carta de Mário de Andrade a Manuel Bandeira, 25 de novembro de 1923, in Marco Antonio de Acervo, Rio de Janeiro, v. 19, nº 1-2, p. 95-110, jan/dez 2006 - pág.109
A C E Moraes, op. cit., p. 106, grifo do autor). E um mês depois, escreve: “Quero só mais uma vez agradecer-te a assistência sincera que dás a minhas obras. Recebi tuas duas cartas sobre o Losango caqui. Quase todas as tuas observações foram aceitas imediatamente” (Carta de Mário de Andrade a Manuel Bandeira, dezembro de 1923, in Marco Antonio de Moraes, op. cit, p. 111). 17. Carta de Manuel Bandeira a Mário de Andrade, 19 de janeiro 1925, in Marco Antonio de Moraes, op. cit., p. 180. 18. Carta de Mário de Andrade a Manuel Bandeira, 25 de janeiro 1925, in Marco Antonio de Moraes, op. cit., p. 181-189. 19. Carta de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade, 10 de novembro de 1924, in Carlos Drummond de Andrade, Carlos & Mário: corrêspondencia entre Carlos Drummond de Andrade e Mário de Andrade, Rio de Janeiro, Bem-Te-Vi, 2000, p. 50-51. 20. Carta de Carlos Drummond de Andrade a Mário de Andrade, 22 de novembro de 1924, in Carlos Drummond de Andrade, Carlos & Mário, op. cit., p. 57-59. 21. Carta de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade, 1924 (sem data), in Carlos Drummond de Andrade, Carlos & Mário, op. cit., p. 66-72. 22. Cf. José Carlos Mariátegui, La emoción de nuestro tiempo, Sagitario, La Plata, ano I, n. 2, jul./ago. 1925, p. 178-192. 23. Carlos Drummond de Andrade, Carlos & Mário, op. cit., p. 71. 24. Cf. Arthur Herman, A idéia da decadência na história ocidental, tradução de Cynthia Azevedo e Paulo Soares, Rio de Janeiro, Record, 1999, p. 249-254. 25. Carta de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade, 18 de fevereiro de 1925, Carlos Drummond de Andrade, Carlos & Mário, op. cit., p. 98-105. 26. “Melhor o fizeram os nossos maiores. O tom da sua escrita foi o da sua voz, sua boca não foi a contradição da sua mão [...]. O fato, está claro, é sintomático. Ser argentinos nos dias guerreados de nossa origem não foi certamente uma felicidade: foi uma missão. Foi uma necessidade de fazer pátria, foi um belo risco, que por ser risco, comportava um orgulho. Agora é a ocupação preguiçosa de ser argentino. Ninguém sonha que tenhamos algo para fazer. Passar despercebidos, fazermos perdoar essa guarangada do tango, descrer de todos os fervores ao francês e não se entusiasmar, é opinião de muitos. Fazer o mazorquero ou o quichua, é carnaval de outros. Mas a argentinidade deveria ser muito mais que uma supressão ou um espetáculo. Deveria ser uma vocação.” Jorge Luis Borges, El idioma de los argentinos, in El idioma de los argentinos, Buenos Aires, Seix Barral, 1994, p. 135-150, 1. ed.: 1928. pág.110, jan/dez 2006
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