R V O N O T A S 1. Eric Hobsbawn afirma que língua, território, etnia, traços culturais comuns, religião e outros podem ser importantes, mas não fundamentais para definir a existência desses agrupamentos humanos. Eric Hobsbawn, Nações e nacionalismo desde 1780, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1990, p. 15. 2. Eric Hobsbawn, op. cit.; Benedict Anderson, Nação e consciência nacional, São Paulo, Ática, 1989. 3. Ernest Gellner, Nações e nacionalismo: trajectos, Lisboa, Gradiva, 1993, p. 89; Eric Hobsbawn, op. cit. 4. Ambos os conceitos, protonacionalismo popular e patriotismo estatal, foram criados por Eric Hobsbawn, op. cit. 5. Benedict Anderson, op. cit., p. 9-56. 6. Segundo Norberto Bobbio, “aquilo que os intelectuais pensam e dizem tem um valor exemplar e, como tal, diretivo. Os intelectuais como guias morais da nação, ou mesmo da humanidade”. Norberto Bobbio, Os intelectuais e o poder, São Paulo, Unesp, 1997, p. 62. 7. Ernest Gellner, op. cit., p. 89: “É o nacionalismo que dá origem às nações, e não o contrário. [...] é possível revivificar línguas mortas, inventar tradições, restaurar antigas essências bastante fictícias. No entanto, este aspecto, culturalmente criativo, imaginativo, positivamente inventivo, do ardor nacionalista não deveria permitir que ninguém concluísse erradamente que o nacionalismo é uma invenção ideológica, contingente e artificial”. 8. Luiz Felipe de Alencastro, L´empire du Brésil, in Maurice Duverger, Le concept d´empire, Paris, PUF, 1980, p. 50-85. 9. Octávio Ianni, Classe e nação, Petrópolis, Vozes, 1986. 10. Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil, 13. ed., Rio de Janeiro, José Olympio, 1979, p. 3 e 121, 1. ed.: 1936. 11. Eric Hobsbawn, op. cit, p. 93. 12. Francisco Adolfo de Varnhagen, História geral do Brasil, antes de sua separação e independência de Portugal, 7. ed., São Paulo, Melhoramentos, 1959, t. 1, p. 24, 1. ed.: t. 1, 1852. 13. Ibidem, p. 86, grifo nosso. 14. José de Andrada e Silva Bonifácio, Projetos para o Brasil, São Paulo, Companhia das Letras; Publifolha, 2000, p. 23. Esse discurso é de 1823, bem como os projetos para regulamentação do comércio de escravos e da situação indígena. 15. João Capistrano de Abreu, Ensaios e estudos, 1ª série, Rio de Janeiro, Briguiet, 1931, p. 75-76. 16. Ibidem, p. 247. 17. Euclides da Cunha, Os sertões, São Paulo, Abril <strong>Cultura</strong>l, 1979, p. 30-89, 1. ed.: 1901. 18. Manoel Bonfim, A América Latina: males de origem, Rio de Janeiro, Topbooks, 1993, p. 173, 1. ed.: 1903. 19. Sylvio Romero, Provocações e debates: contribuições para o estudo do Brasil social, Porto, Chardron, 1910, p. 102. 20. Affonso Celso, Porque me ufano do meu país, 12. ed., Rio de Janeiro, Briguiet, 1943, 1. ed.: 1900. 21. Sylvio Romero, op. cit., p. 102. 22. Sérgio Buarque de Holanda, op. cit., p. 3 e 121. 23. Gilberto Freyre, Casa-grande e senzala, 22. ed., Rio de Janeiro, José Olympio, 1983, 1. ed.: 1933. 24. Caio Prado Jr., Evolução política do Brasil, 8. ed., São Paulo, Brasiliense, 1972, p. 48, 1. ed.: 1933. Acervo, Rio de Janeiro, v. 19, nº 1-2, p. 23-36, jan/dez 2006 - pág.35
A C E 25. Sérgio Buarque de Holanda, op. cit., p. 121. 26. Maria Cristina Leandro Ferreira, A antiética da vantagem e do jeitinho na terra em que Deus é brasileiro: o funcionamento discursivo do clichê no processo de construção da brasilidade, in Eni Puccinelli Orlandi, Discurso fundador, São Paulo, Pontes, 1993, p. 69. 27. Octávio Ianni, op. cit. 28. Ibidem, p. 14-15. 29. Octávio Ianni, O labirinto latino-americano, Petrópolis, Vozes, 1993, p. 75. 30. Idem. 31. Ibidem, p. 77-78. 32. José Murilo de Carvalho, A formação das almas: o imaginário da República no Brasil, São Paulo, Companhia das Letras, 1990, p. 32. O texto de Carvalho é extremamente agradável e rigoroso na utilização de fontes não escritas – monumentos e símbolos republicanos –, mas o que nos interessa é que ele é um dos primeiros autores brasileiros a situar o aparecimento da nação na fase de implantação e consolidação do modo de produção capitalista no país, pelo menos depois do advento da abolição. 33. José Horta Nunes, Manifestos modernistas: a identidade nacional no discurso e na língua, in Eni Puccinelli Orlandi, op. cit., p. 43-57. 34. Ibidem, p. 49. 35. Maria Cristina Leandro Ferreira, op. cit. 36. Ibidem, p. 74. pág.36, jan/dez 2006
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