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A LITURGIA (OFÍCIO DIVINO): CENTRO DA EXISTÊNCIA ...

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2.1.3 – Os quatro princípios da primeira reforma litúrgica de<br />

Cister.<br />

Cister, movimento de reforma beneditina, começou a realizar<br />

seu ideal com uma reforma radical da liturgia monástica beneditina<br />

herdada do passado; Como o Pe. Crisógono Waddell mostrou, esta<br />

liturgia remontava através de Molesmes (casa de origem de Cister), por<br />

Montier-la-Celle ( próximo de Troyes), o mosteiro de profissão de<br />

Roberto de Molesmes, fundador de Cister (+1111), até Marmoutier (em<br />

Tours), a venerável abadia de São Martinho, que, renovada no século<br />

10, havia recebido a implantação [impronta] de Cluny. Na reforma<br />

litúrgica de Cister se encontra, pois, aplicada, de maneira exemplar, o<br />

ideal de reforma específica dos primeiros cistercienses. Os quatro<br />

princípios que se distinguem claramente nesta reforma litúrgica são os<br />

quatro princípios que inspiram toda a reforma cisterciense.<br />

O primeiro princípio, muito determinante, é,- como já dissemos<br />

muitas vezes – o da “integritas regulae”, a determinação de seguir<br />

integralmente a Regra de São Bento.<br />

O segundo princípio, que no meu parecer caracteriza tudo,<br />

principalmente os Cistercienses é o da autenticidade, a preocupação<br />

pela verdade dos textos, de sua confiabilidade, mas também, mais<br />

genericamente, a preocupação pela autenticidade da vida monástica em<br />

tudo o que a constitui. Tudo deve desenvolver-se segundo as regras<br />

(para bem agir)! No Prólogo ao Antifonário cisterciense, São Bernardo<br />

(+1153) dá seu testemunho aos Pais fundadores de Cister: Eles têm<br />

gurdado um zelo religioso para não cantar no louvor divino a não ser<br />

os fragmentos reconhecidos mais autênticos (id quod magis<br />

authenticum inveniretur) 35 .<br />

O terceiro princípio é o da simplicidade, que consideramos até<br />

nossos dias como a tendência talvez mais típica do monaquismo<br />

cisterciense. Principalmente sobre este ponto, os Cistercienses eram<br />

“filhos do seu tempo”, ou seja, estavam sensibilizados pela chamada à<br />

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