A LITURGIA (OFÍCIO DIVINO): CENTRO DA EXISTÊNCIA ...

3.1 – A liturgia nos documentos oficiais de nossas Ordens.
Depois do Concílio, nossas duas ordens, pela ocasião de seus
Capítulos gerais, recordaram o valor da liturgia para nossa vida e deram
diretrizes para sua renovação.
3.1.1 – A liturgia nas Constituições de OCSO.
As Constituições da OCSO tratam da liturgia nos números 1-
20. A Constituição 17.1 diz: Na celebração litúrgica, o fim espiritual
da comunidade aparece de modo todo especial: o sentido profundo da
vocação monástica e da comunhão dos irmãos (ver as irmãs) se
firmam e acrescentam. A Palavra de Deus cada dia é nela ouvida, o
sacrifício de louvor é oferecido a Deus Pai; nela se participa do
mistério de Cristo e nela se realiza a obra de nossa santificação pelo
Espírito Santo.
O parágrafo 17.3 é consagrado à celebração do Domingo, a
Constituição 18, à celebração da Eucaristia; A frase final sublinha a
dimensão eclesial da celebração da Eucaristia: De fato, pela
participação no mistério pascal do Senhor, os irmãos estão mais
estreitamente unidos entre si mesmos e com toda a Igreja.
A Constituição 19, sobre o Ofício Divino,, é bastante
esclarecedora: Que nada seja anteposto ao Ofício Divino. Porque a
Liturgia das Horas é celebrada pela comunidade que exerce, em união
com a Igreja, a função sacerdotal de Cristo, oferecendo a Deus o
sacrifício de louvor e intercedendo pela salvação do mundo todo.
Esse “serviço de intercessão” dos monges e monjas é um
aspecto importante do Ofício Divino e nós somos hoje mais sensíveis
a ele que nunca.
O parágrafo 2 aparece como uma resposta a uma dupla
questão: Qual é a relação entre oração litúrgica e oração pessoal e qual
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