A LITURGIA (OFÍCIO DIVINO): CENTRO DA EXISTÊNCIA ...
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A quarta reforma litúrgica, pelo contrário, foi muito mais<br />
conseqüente. Foi empreendida no século XVII, como uma continuação<br />
do Concílio de Trento (1545-1656). Os livros cistercienses da liturgia<br />
foram, então, fortemente “romanizados” Graças, porém à sabedoria do<br />
abade geral Claude VAUSSIN (+1670), a ordem não abandonou<br />
completamente sua liturgia própria. Depois de uma longa luta, chegouse<br />
a um compromisso, que aparece também no título dos novos livros<br />
litúrgicos: Breviarium cisterciense yuxta Romanum (1656) 45 ou<br />
Missale cisterciense yuxta novissimam Romani recognitum<br />
correctionem (1657). Na metade do século 19, depois de muitas<br />
discussões sobre sua legitimidade, a liturgia cisterciense (romana)<br />
recebeu finalmente uma nova aprovação por parte da Congregação de<br />
Ritos em 1969 e do Papa Pio IX (+1878) em 1871 46 . A ordem dos<br />
Cistercienses da estrita Observância, nascida em 1892, desejou fazer<br />
reviver a antiga liturgia cisterciense; esforçou-se para revisar os livros<br />
do coro que haviam sido “contaminados” ao longo dos séculos e os<br />
editou em sua própria imprensa de Westmalle (Bélgica). Uma mesma<br />
preocupação para retornar à liturgia cisterciense caracteriza certas<br />
comunidades de nossa ordem, particularmente aquela que puderam<br />
fazer reviver suas antigas abadias: Boquen (1936), Hauterive (1939),<br />
Poblet (1940).<br />
Finalmente veio a quinta e última reforma litúrgica, depois do<br />
Concílio Vaticano II, com uma completa reestruturação da liturgia<br />
monástica cisterciense. Trataremos dela no capítulo 3.<br />
Este breve vôo com visão de pássaro mostra o quanto, no<br />
decorrer de sua história, os Cistercienses se preocuparam pela liturgia,<br />
com sua adaptação às prescrições da Igreja e às necessidades de cada<br />
época.<br />
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