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Taxonomia, distribuição geográfica e filogenia do gênero Codium

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Oliveira-Carvalho, M. F. <strong>Taxonomia</strong>, <strong>distribuição</strong> <strong>geográfica</strong> e <strong>filogenia</strong> ... 13<br />

identificaram os seguintes táxons: C. edule P. C. Silva, C. geppiorum O. C. Schmidt<br />

e uma nova espécie, C. nanwanense J. S. Chang. Chacana et al. (2003) ao<br />

analisarem o <strong>gênero</strong> <strong>Codium</strong> para as Ilhas Canárias, registraram duas novas<br />

ocorrências, C. guineense e C. elisabethae Schimidt e uma nova espécie, C.<br />

profundum Silva & Chacana. Para o estabelecimento desta espécie, os autores se<br />

basearam em material recoleta<strong>do</strong> nas Ilhas Canárias, além de outras localidades,<br />

incluin<strong>do</strong> o Brasil, que se encontrava deposita<strong>do</strong> no Herbário da Universidade da<br />

Califórnia, Berckeley (UC). A partir desse estu<strong>do</strong>, a presença desta espécie foi<br />

registrada pela primeira vez para a costa brasileira.<br />

2.2 – NACIONAL<br />

No Brasil, os primeiros registros de <strong>Codium</strong> foram realiza<strong>do</strong>s no século XIX<br />

durante as grandes expedições científicas e viagens de circunavegações pelos<br />

pesquisa<strong>do</strong>res estrangeiros. A maioria destas publicações foi apresentada sob a<br />

forma de lista e/ou pequenas descrições (Oliveira Filho 1977).<br />

No século XIX, Martius et al. (1833) listaram a ocorrência de C. decorticatum<br />

(como C. decumbens Martius) para o Rio de Janeiro e para a Bahia. Kützing (1849)<br />

referenciou para o Rio de Janeiro C. decorticatum (como C. elongatum C. Agardh) e<br />

C. intertextum (como C. adhaerens (Cabrera) C. Agardh). Martens (1866) registrou a<br />

ocorrência de C. taylorii (como C. tomementosum var. divaricatum C. Agardh) para o<br />

Rio de Janeiro. Martens (1870) referenciou a ocorrência de C. intertextum (como C.<br />

adhaerens.), C. isthmocladum (como C. tomentosum.) e C. taylorii (como C.<br />

tomentosum var. divaricatum C. Agardh). Martens (1871) registrou a ocorrência de<br />

C. decorticatum (como C. elongatum), C. intertextum (como C. tomentosum var.<br />

coralloides Kützing), C. isthmocladum (como C. tomentosum var. tenue Kützing) e C.<br />

taylorii (como C. tomentosum var. divaricatum) com base no material coleta<strong>do</strong> por<br />

Glaziou no Rio de Janeiro. Dickie (1874a) fez a ocorrência para o Arquipélago de<br />

Fernan<strong>do</strong> de Noronha, Esta<strong>do</strong> de Pernambuco, de C. tomentosum (como C.<br />

isthmocladum). Dickie (1874b) referenciou a ocorrência de C. repens (como C.<br />

tomentosum) para o litoral baiano. De Toni (1889) registrou para o litoral brasileiro a<br />

ocorrência de C. decorticatum (como C. elongatum) e C. isthmocladum (como C.<br />

lineari C. Agardh). Möbius (1890) referenciou para o litoral <strong>do</strong> Rio de Janeiro C.<br />

decorticatum (como C. elongatum), C. intertextum (como C. adhaerens) e C.<br />

tomentosum. Murray (1891) listou C. isthmocladum para o Arquipélago de Fernan<strong>do</strong><br />

de Noronha.

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