Taxonomia, distribuição geográfica e filogenia do gênero Codium
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Oliveira-Carvalho, M. F. <strong>Taxonomia</strong>, <strong>distribuição</strong> <strong>geográfica</strong> e <strong>filogenia</strong> ... 67<br />
de <strong>Codium</strong> coletadas no Brasil e as seqüências das espécies importadas <strong>do</strong> GenBank<br />
(Tabela 2) foram alinhadas utilizan<strong>do</strong> o programa ClustalW dentro <strong>do</strong> BioEdit (Hall<br />
1999). O alinhamento gera<strong>do</strong> foi inspeciona<strong>do</strong> visualmente. Seqüências correspondentes<br />
aos primers de amplificação e regiões terminais 5’e 3’ foram removidas <strong>do</strong>s<br />
alinhamentos geran<strong>do</strong> uma matriz de 50 seqüências com 613 posições. Posteriormente<br />
foi incluída nessa matriz a seqüência de Bryopsis plumosa (Hudson) C. Agardh<br />
(GenBank accession nº. AB038480) para as análises feitas com grupo externo.<br />
Inferências filogenéticas. Todas as análises filogenéticas foram feitas no<br />
programa PAUP 4.0b8 (Swofford 2000). O modelo evolutivo apropria<strong>do</strong> foi<br />
seleciona<strong>do</strong> no Modeltest (Posada & Crandall 1998). Foram feitos <strong>do</strong>is conjuntos de<br />
análises, um geran<strong>do</strong> árvores não enraizadas e outro onde foi adicionada a seqüência de<br />
Bryopsis plumosa como grupo externo. Para as árvores sem o grupo externo (não<br />
enraizadas), o modelo escolhi<strong>do</strong>, estima<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s da matriz, foi GTR+I+G<br />
(no AIC - Akaike Information Criterion) com as seguintes freqüências de base: A =<br />
0.3239, C = 0.1049, G = 0.1882, T = 0.3830. O modelo de substituição de bases foi<br />
determina<strong>do</strong> como [A↔C] = 1.1316, [A↔T] = 0.4761, [A↔G] = 1.1661, [C↔G] =<br />
1.1588, [G↔T] = 1.0000, e [C↔T] = 1.7783. A proporção de sítios invariáveis<br />
considerada foi de 0.6589 e o parâmetro de <strong>distribuição</strong> gama foi de 0.6103 para taxa de<br />
heterogeneidade em sítios variáveis. As árvores foram inferidas a partir de três méto<strong>do</strong>s<br />
distintos: distância, máxima parcimônia e máxima verossimilhança. Para o méto<strong>do</strong> de<br />
distância, foi construída uma árvore de neighbour-joining (NJ) (Saitou & Nei 1987)<br />
com o modelo de substituição de Tamura & Nei (1993). A árvore de máxima<br />
parcimônia (MP) foi inferida por busca heurística. Foram considera<strong>do</strong>s 115 sítios<br />
informativos. Para ambos os méto<strong>do</strong>s descritos acima os ramos foram rearranja<strong>do</strong>s pelo