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Taxonomia, distribuição geográfica e filogenia do gênero Codium

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Oliveira-Carvalho, M. F. <strong>Taxonomia</strong>, <strong>distribuição</strong> <strong>geográfica</strong> e <strong>filogenia</strong> ... 45<br />

3.8 (5) 7.5 μm de espessura. Pêlos ou cicatrizes de pêlos abundantes, forman<strong>do</strong> faixas,<br />

distan<strong>do</strong> 175 (295) 514 μm abaixo <strong>do</strong> ápice <strong>do</strong> utrículo. Gametângios crescen<strong>do</strong> sobre curto<br />

pedicelo, distribuí<strong>do</strong>s de 1 a vários por utrículo, ovóides, lanceovóides a fusiformes, medin<strong>do</strong><br />

87 (90) 117 μm de diâmetro e 209 (280) 310 μm de comprimento, distan<strong>do</strong> 400 (435) 565 μm<br />

<strong>do</strong> ápice <strong>do</strong> utrículo.<br />

Material examina<strong>do</strong>: Espírito Santo: PEUFR 48543: 27/02/2006 - D. Barata (*); SPF 54244:<br />

20/01/1973 - E. C. Oliveira Filho & L. Behar; SPF 580: 4/06/1950 - W. Bernard,<br />

profundidade (22 m); RFA 32360: 30/05/1983 - G.J.P. Mitchell. Rio de Janeiro: PEUFR<br />

48542: 27/07/2006 - M.F. Oliveira-Carvalho, D. Barata & V. Cassano (*); PEUFR 48541:<br />

11/08/2006 - V. Cassano (*); HRJ 008021: 11/04/1992 - A.G. Pedrini; SPF 9967: 28/08/1981<br />

- E. Oliveira Filho, Y. Yoneshigue & M. Figueire<strong>do</strong>; RB 292827: 01/07/1979 - Y.<br />

Yoneshigue.<br />

Comentários: C. spongiosum é uma espécie amplamente distribuída em águas temperadas e<br />

tropicais e seu centro de dispersão é a região In<strong>do</strong>–Pacífica (Silva 1952; 1959; Jones & Kraft<br />

1984). No litoral brasileiro, os espécimes foram coleta<strong>do</strong>s na região entre-marés, nos costões<br />

rochosos da Região Sudeste (Rio de Janeiro e <strong>do</strong> Espírito Santo), em local moderadamente<br />

protegi<strong>do</strong>. No Rio de Janeiro (Praia <strong>do</strong> Forno - Búzios), C. spongiosum formava extensas<br />

populações. Há registro desta espécie ocorren<strong>do</strong> também no infralitoral <strong>do</strong> litoral <strong>do</strong> Espírito<br />

Santo a 22 m de profundidade (SPF 580).<br />

Dentre os exemplares coleta<strong>do</strong>s alguns abrigavam como epífitas Ulva flexuosa Wulfen,<br />

Cla<strong>do</strong>phora montagneana Kütz., Asteronema breviarticulatum (J. Agardh) L. C. Ouriques &<br />

Z. L. Bouzon, Herposiphonia secunda, Ceramium brevizonatum, Ulva sp. e Polysiphonia sp.<br />

Alguns cresciam associa<strong>do</strong>s com Jania capillacea Harv. e Ulva fasciata Delile.<br />

Morfologicamente, os exemplares analisa<strong>do</strong>s formavam agrega<strong>do</strong>s de plantas, com aspectos<br />

subglobóides a irregulares, típicos de águas rasas, corroboran<strong>do</strong> com Jones & Kraft (1984).<br />

Os referi<strong>do</strong>s autores ao analisarem populações de C. spongiosum para Ilhas Lord Howe<br />

(Austrália), observaram que os exemplares provenientes de águas profundas tendem a crescer<br />

isoladamente, adquirin<strong>do</strong> formas esféricas, enquanto que os de águas rasas formam agrega<strong>do</strong>s<br />

irregulares, cobrin<strong>do</strong> grandes extensões <strong>do</strong>s recifes. De mo<strong>do</strong> geral, as plantas analisadas de<br />

C. spongiosum correspondem ao que foi descrito e ilustra<strong>do</strong> por Silva (1960) para o Atlântico<br />

Tropical e para a Austrália (Jones & Kraft 1984).

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