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Taxonomia, distribuição geográfica e filogenia do gênero Codium

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Oliveira-Carvalho, M. F. <strong>Taxonomia</strong>, <strong>distribuição</strong> <strong>geográfica</strong> e <strong>filogenia</strong> ... 74<br />

al. (2007) a maior divergência entre espécies de <strong>Codium</strong> não passa de 14%, sen<strong>do</strong> que<br />

as divergências entre os <strong>gênero</strong>s os <strong>Codium</strong> e Bryopsis J. V. Lamouroux são de no<br />

mínimo 16%.<br />

Utilizan<strong>do</strong>-se as seqüências geradas para o éxon 1 <strong>do</strong> rbcL das amostras<br />

brasileiras e outras seqüências disponíveis no GenBank foram feitas análises<br />

filogenéticas não-enraizadas e enraizadas com a adição de um grupo externo. O uso ou<br />

não de um grupo externo é uma questão bastante complexa nas análises filogenéticas<br />

para o <strong>gênero</strong> <strong>Codium</strong>, amplamente discutida em Verbruggen et al. (2007). Esses<br />

autores consideram que a seqüência disponível mais próxima de <strong>Codium</strong> é de Bryopsis<br />

plumosa (Huds.) C. Agardh<br />

, ambas pertencentes à ordem Bryopsidales (Lam & Zechman 2006); mesmo<br />

assim, as seqüências <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is <strong>gênero</strong>s apresentam uma considerável divergência que<br />

pode levar a uma distorção das árvores pelo efeito de “atração de ramos longos” (“long<br />

branch attraction”). Para evitar tal efeito, fizemos análises não-enraizadas e removemos<br />

da matriz de alinhamento os táxons situa<strong>do</strong>s em ramos longos (ou seja, táxons bastante<br />

divergentes) e que não tinham relação direta com as espécies brasileiras. A seleção <strong>do</strong>s<br />

táxons para inclusão nas análises foi possível graças a uma análise prévia feita pelo Dr.<br />

H. Verbruggen onde ele incluiu as seqüências geradas neste estu<strong>do</strong> em sua grande<br />

matriz de da<strong>do</strong>s. Tomada essa precaução da remoção de táxons situa<strong>do</strong>s em ramos<br />

longos, as análises obtidas para as árvores enraizadas e não-enraizadas deram resulta<strong>do</strong>s<br />

semelhantes, sen<strong>do</strong> possível observar três agrupamentos monofiléticos principais<br />

denomina<strong>do</strong>s de A, B e C em todas as análises. Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s no presente estu<strong>do</strong><br />

se assemelham muito com as análises de Verbruggen et al. (2007) e a inclusão das<br />

amostras brasileiras corrobora as análises apresentadas por esses autores.

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