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Adm 58 c - USCS

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e v i s t a<br />

Artigo imes<br />

especialmente os fiéis e duradouros, chega ao site<br />

a partir de links afiliados, dispositivos de busca ou<br />

recomendações pessoais gerados pela lembrança<br />

da marca.<br />

Gerenciar o negócio a partir de uma plataforma<br />

eletrônica é o maior dos desafios da administração<br />

e do marketing. Simultaneamente, o site de uma<br />

empresa é acessado por milhões de pessoas no<br />

mundo que são consumidores, usuários ou<br />

simplesmente formadores de opinião na própria<br />

rede. Ao entrar no site de uma empresa, o usuário<br />

procura bens, serviços ou apenas informação. E<br />

embora muito negligenciada pelos gestores de<br />

negócios, a informação disponibilizada no site<br />

reflete a cultura da empresa, seus objetivos, sua<br />

conduta em relação ao consumidor e o modo como<br />

disponibiliza as informações para o público que<br />

deseja atingir.<br />

No mundo global e competitivo, o site é uma<br />

poderosa ferramenta de relacionamento com os<br />

clientes, principalmente se for considerado que a<br />

decisão de navegação é exclusiva do usuário.<br />

Quando um site de uma empresa tem a preferência<br />

do usuário significa que esta encontra-se em<br />

vantagem competitiva frente à concorrência.<br />

De acordo com Zaccarelli (2000), a vantagem<br />

competitiva por ter a preferência dos clientes referese<br />

ao fato de o produto ter a primazia dos clientes<br />

sobre os produtos das empresas concorrentes nas<br />

condições de mercado. É possível analisar esta<br />

definição no contexto do comércio eletrônico uma<br />

vez que a busca por informações sobre produtos<br />

farmacêuticos e medicamentos na internet tornouse<br />

uma pesquisa comum em populações de área<br />

urbana e classe média.<br />

A grande maioria dos sites das empresas é<br />

gerenciada exclusivamente pelo tópico tecnológico,<br />

cujo responsável é um profissional de<br />

informática. É possível observar esta característica<br />

analisando-se a formatação do texto e das várias<br />

clicadas necessárias para se chegar ao que<br />

realmente importa, provocando longas esperas<br />

para acessar conteúdos desnecessários. De acordo<br />

com o estudo da London Business School<br />

(Hammond, 2002) dentre as maiores barreiras<br />

capazes de atrapalhar a adoção do comércio<br />

eletrônico ou a navegação estão: “O consumidor<br />

acha difícil utilizar a interface” – 45%; e “A interface<br />

do site para o consumidor não está desenvolvida<br />

o suficiente” – 76%.<br />

julho/dezembro-2003<br />

No passado, é de conhecimento do mundo<br />

acadêmico e também do mundo empresarial que o<br />

site era visitado por qualquer tipo de usuário, pois<br />

a internet ainda estava em um processo exploratório.<br />

Em função das várias mudanças ocorridas, principalmente<br />

na forma de construir sites e também no<br />

modo como as pessoas tornaram-se mais seletivas<br />

no ato da navegação, os sites atraem públicos-alvo<br />

específicos, e que no mundo empresarial tornamse<br />

um valor importante para a persuasão e as ações<br />

de marketing em relação à marca de uma empresa,<br />

produto ou serviço.<br />

Uma marca bem posicionada e bem divulgada<br />

é uma vantagem competitiva sustentável a ponto<br />

de gerar tanto valor ao consumidor que outras<br />

empresas não conseguem imitar. A marca é o maior<br />

patrimônio de uma empresa e está diretamente<br />

relacionada à sua imagem corporativa. Seu uso<br />

como componente do marketing é um fenômeno<br />

recente do final do século XX. Uma marca protege<br />

o fabricante de fraudes e imitações e é mais<br />

lembrada pelo consumidor quando oferece um<br />

valor perceptível. A somatória dos sentimentos e<br />

percepções que tornam uma marca única é o que<br />

se denomina brand equity – união da marca aos<br />

seus consumidores.<br />

Uma marca é um nome diferenciado destinado<br />

a identificar os bens ou serviços de um vendedor<br />

e a diferenciar esses bens e serviços dos concorrentes.<br />

Aaker (1998) define que uma marca sinaliza<br />

ao consumidor a origem do produto e protege<br />

tanto o consumidor quanto o fabricante dos<br />

concorrentes que oferecem produtos que pareçam<br />

idênticos. Associações únicas de marcas estabeleceram-se<br />

por meio de atributos de produtos,<br />

nomes, embalagens, estratégias de distribuição e<br />

propaganda. Para muitos negócios, o nome da marca<br />

e o que ela representa são o seu mais importante<br />

ativo. A marca torna-se a base de sua vantagem<br />

competitiva, de ganhos futuros e participação em<br />

mercado.<br />

A estratégia de marca na visão de Aaker (2000)<br />

deve ser influenciada pela estratégia de negócio e<br />

refletir a mesma visão estratégica e a mesma<br />

cultura corporativa. Além disso, a identidade da<br />

marca não deve prometer o que a estratégia não<br />

pode ou não deseja oferecer. O desafio de manter<br />

uma marca presente no mercado diante da pressão<br />

da concorrência é permitir flexibilidade suficiente<br />

para ter sucesso em mercados diversos e<br />

administrar as extensões de marcas.<br />

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