Di.rio fim-de-semana 4876 : Plano 56 : 1 : P.gina 1 - Económico - Sapo
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“<br />
<strong>Di</strong>z-se que se<br />
a fiscalização tivesse<br />
sido imposta <strong>de</strong> uma<br />
forma eficiente,<br />
opadrão<strong>de</strong><br />
sobrealavancagem<br />
e incumprimento<br />
po<strong>de</strong>ria ter sido<br />
travado.<br />
uma carteira <strong>de</strong> negócios diversificada<br />
po<strong>de</strong> vir a ser altamente <strong>de</strong>strutiva. A dimensão<br />
importa, mas há outros aspectos<br />
igualmente relevantes. Terceiro, há quem<br />
<strong>de</strong>fenda que o principal problema está na<br />
“completu<strong>de</strong> reguladora”. <strong>Di</strong>z-se que se<br />
a fiscalização tivesse sido imposta <strong>de</strong> uma<br />
forma eficiente, o padrão <strong>de</strong> sobrealavancagem<br />
e incumprimento po<strong>de</strong>ria ter<br />
sido travado. Também isto me parece improvável.<br />
É difícil regular a finança contra<br />
os incentivos daqueles que a comandam.<br />
A resolução do problema passa pela<br />
simplificação e transparência dos incentivos.<br />
Por outras palavras, os participantes<br />
têm <strong>de</strong> temer as consequências dos<br />
erros crassos que possam vir a cometer.<br />
Não basta dizer-lhes para pararem.<br />
Travar o Armagedão financeiro implica<br />
fazer mudanças profundas na estrutura e<br />
nas políticas dirigidas ao sistema financeiro.<br />
Neste momento, discutem-se duas<br />
abordagens possíveis. A oficial <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o<br />
reforço da segurança do sistema actual aumentando<br />
os requisitos <strong>de</strong> capital e <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z,<br />
canalizando os <strong>de</strong>rivados para as<br />
bolsas e impondo uma regulação pru<strong>de</strong>ncial.<br />
A alternativa dá pelo nome <strong>de</strong> reforma<br />
estrutural. Qual é a solução menos má? ■<br />
* “What do banks do, what should they do?”,<br />
www.fsa.gov.uk<br />
Exclusivo Financial Times<br />
Tradução <strong>de</strong> Ana Pina<br />
DR<br />
Sábado 24 Abril 2010 <strong>Di</strong>á<strong>rio</strong> <strong>Económico</strong> 5<br />
ACTIVOS DO SECTOR BANCÁRIO,<br />
REINO UNIDO<br />
Em % do PIB<br />
600<br />
500<br />
400<br />
300<br />
200<br />
100<br />
0<br />
1880<br />
Fonte: Andrew Haldane; Thomson Reuters Datastream<br />
2000<br />
CONCENTRAÇÃO BANCÁRIA NOS EUA<br />
Total <strong>de</strong> activos dos três maiores bancos<br />
americanos em % do total <strong>de</strong> activos<br />
da banca comercial<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
1935<br />
Fonte: Andrew Haldane; Thomson Reuters Datastream<br />
ROE, BANCA DO REINO UNIDO<br />
%<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
1921<br />
Média do período<br />
Fonte: Andrew Haldane; Thomson Reuters Datastream<br />
SPREADS BANCÁRIOS<br />
DE OBRIGAÇÕES E CDS<br />
1000<br />
800<br />
600<br />
400<br />
200<br />
0<br />
2007<br />
Spread <strong>de</strong> obrigações, bancos Reino Unido<br />
Spread <strong>de</strong> obrigações, bancos EUA<br />
CDS, bancos Reino Unido<br />
CDS, bancos EUA<br />
2009<br />
2006<br />
Spreads das obrigações no sector bancá<strong>rio</strong><br />
sobre as obrigações do Tesouro e spreads<br />
<strong>de</strong> CDS a 5 anos (pontos base)<br />
Fonte: Andrew Haldane; Thomson Reuters Datastream<br />
2010