Revista dependências - Novembro 2007
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6 | Dependências | Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia<br />
Dependências esteve presente e apresenta<br />
um briefing das principais intervenções<br />
Após as boas vindas, tarefa incumbida<br />
a João Goulão que presidiu a sessão,<br />
Frank Zobel, da EMCDDA, começou<br />
por apresentar uma actualização<br />
sobre os mecanismos de coordenação<br />
nacionais na UE. A apresentação de<br />
Frank Zobel versou cinco temas: definição,<br />
conceitos e recentes alterações<br />
na coordenação em matéria de drogas;<br />
os principais recursos dos actuais mecanismos<br />
de coordenação nacional de<br />
drogas; um olhar sobre a eficácia dos<br />
mecanismos de coordenação nacionais;<br />
e conclusões. Sobre este último<br />
tópico, a EMCDDA considera que quase<br />
todos os Estados-Membros estão dotados<br />
das três componentes chave que<br />
constituem uma política coordenada<br />
sobre drogas: um mecanismo de coordenação,<br />
uma estratégia e um plano<br />
de acção e um mecanismo de monitorização<br />
e avaliação. Considera ainda o<br />
Observatório Europeu que as questões<br />
chave consistem agora em avaliar em<br />
que medida está a estratégia e plano<br />
de acção implementado em cada Estado-Membro<br />
e de que forma poderá o<br />
mecanismo de coordenação melhorar<br />
estes aspectos. Por fim, sugere ainda<br />
que, na ausência de indicadores de eficácia,<br />
os membros dos mecanismos de<br />
coordenação poderiam rever as suas<br />
actividades com os cinco componentes<br />
chave em consideração: legitimidade<br />
interna e externa, estrutura adequada,<br />
instrumentos adequados e sensibilidade<br />
para os problemas salientes, traçando<br />
para cada um definições e possíveis<br />
indicadores.<br />
Suécia<br />
“Existem, no nosso país, dois mecanismos<br />
de coordenação: um interno ao nível<br />
interministerial e outro top-down.<br />
Gostaríamos de incluir o álcool e outras<br />
substâncias no âmbito das nossas<br />
valências e, por isso, interessa-nos ouvir<br />
as experiências de outros países, como<br />
Portugal, que já o fizeram. Pretendemos<br />
ainda criar um grupo específico dedicado à<br />
consultadoria e esta poderá ser igualmente<br />
uma proposta a debater nesta reunião”.<br />
Comissão Europeia<br />
“A Comissão Europeia está a fazer a segunda análise<br />
anual e publicará a avaliação final do plano de acção<br />
no próximo ano. Em relação à implementação do plano<br />
de acção, conseguimos ter acesso e recolher os dados<br />
os dados relacionados com a saúde, os quais têm sido<br />
obtidos mas falta coordenação nas áreas da produção e<br />
oferta”.