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TECNOLOGIAS PARA O MANEJO DE RESÍDUOS NA PRODUÇÃO ...

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a) Distribuidor<br />

Para calcular o custo de distribuição de dejetos com distribuidor de 4.000 litros,<br />

levou-se em consideração os custos de depreciação do trator e do distribuidor em 10.000<br />

horas, ambos com taxa de manutenção de 12% ao ano e valor residual de 25%. Além da<br />

depreciação, também fez parte do custo o valor do operador, estimado em R$ 350,00 mais<br />

os encargos trabalhistas de 67,04%, e o consumo de combustível por hora trabalhada, que<br />

foi de 4,5 litros ao valor de R$ 1,45 . O valor obtido por hora trabalhada foi multiplicado pela<br />

quantidade de horas que esse conjunto gastava desde o local de produção do dejeto até<br />

seu destino final. Esse tempo foi mensurado a campo, acompanhando os operadores das<br />

máquinas. Assim, chegou-se ao valor respectivo para cada distância percorrida, lembrando<br />

que a distância destacada na Tabela 4 corresponde à ida e volta, sendo portanto percorrida<br />

parte carregado e parte vazio.<br />

b) Bomba<br />

No caso da utilização de conjunto com trator/bomba de capacidade de 50 m 3 por<br />

hora, considerou-se ainda como itens de custo os canos e conexões, canhão para<br />

distribuição, mão-de-obra do operador com os mesmos, encargos sociais, mesma taxa de<br />

manutenção, bem como o valor residual, e o valor e quantidade de combustível por hora.<br />

Desta forma, calculou-se o valor por hora trabalhada pelo trator, considerando a distância<br />

dos tubos e conexões (Tabela 4). A capacidade da bomba de recalque e a distância da<br />

esterqueira/bioesterqueira até a lavoura, onde serão distribuídos os dejetos têm impacto<br />

direto sobre estes valores.<br />

c) Dejeto sólido<br />

Neste caso, levou-se em consideração os custos do trator e distribuidor com<br />

capacidade de 6.000 kg, com os mesmos percentuais destacados nos custos anteriores, ou<br />

seja, 10.000 horas para o trator, manutenção e reparos de 12% ao ano, residual de 25%,<br />

acrescendo-se a esses custos o valor de comercialização da madeira no mercado regional,<br />

mesmo ela sendo produzida na propriedade. Esse valor foi considerado pensando no custo<br />

de oportunidade da madeira ao produtor. Considerou-se o uso de uma máquina movida a<br />

motor elétrico com suas respectivas navalhas, para transformar a madeira em maravalha. O<br />

valor da mão-de-obra com seus respectivos encargos sociais também foi incluído no cálculo.<br />

Cabe salientar ainda que é possível utilizar, por exemplo, caminhões para transporte<br />

deste dejeto sólido, se beneficiando da capacidade de carregamento e ampliar ainda mais a<br />

distância possível de utilização dos dejetos sólidos. Outro fator é a que está diretamente<br />

relacionada à declividade do solo a ser feita a adubação.<br />

Tabela 4 – Custo de distribuição (R$) dos dejetos em diferentes sistemas.<br />

Distância percorrida<br />

(km)<br />

Sólido<br />

(6000 kg)<br />

Bomba<br />

(50m 3 )<br />

Distribuidor<br />

(4.000 L)<br />

1 175,47 23,25 127,57<br />

2 212,14 46,50 183,99<br />

3 250,41 69,75 242,87<br />

4 288,68 93,00 301,74<br />

5 326,95 116,25 360,62<br />

6 363,63 139,50 417,04<br />

7 401,90 162,75 475,92<br />

8 440,16 185,99 534,79<br />

9 478,43 209,24 593,67<br />

10 515,11 232,49 650,09<br />

Fonte: Adaptado de Chiochetta et Oliveira (2002).<br />

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