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TECNOLOGIAS PARA O MANEJO DE RESÍDUOS NA PRODUÇÃO ...

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escamoteador equipado com fonte de calor (lâmpadas incandescentes de 100 W) para<br />

fornecer uma fonte suplementar de calor, mantendo o ambiente interno do local na faixa de<br />

termoneutralidade.<br />

A densidade animal recomendada para a creche é de 2 suínos/m 2 de área do leito. A<br />

profundidade da cama sobreposta é uma variável muito importante no funcionamento do<br />

processo de compostagem e recomenda-se uma profundidade de no mínimo 0,50 m. Além<br />

da área de leito os animais devem dispor de uma área com 1,50 m de largura de piso de<br />

concreto, onde devem ser instalados os comedouros e bebedouros.<br />

Os bebedouros e comedouros podem ser os mesmos usados nos sistemas<br />

convencionais de produção. A necessidade de maravalha é em torno de 1 m 3 para cada 20<br />

leitões. Os materiais a serem utilizados como leito podem ser casca de arroz, maravalha,<br />

palha e sabugo de milho triturado.<br />

Unidade de Crescimento e Terminação<br />

.<br />

As instalações de crescimento e terminação em cama sobreposta são mais simples<br />

em relação as convencionais, o que reduz os custos de implantação do sistema. O piso<br />

pode ser de chão batido, com necessidade de concreto apenas na área de bebedouros e<br />

comedouros. Esta área considerada de plataforma deve ter uma altura de 0,60 m em<br />

relação ao chão batido e uma largura de 1,50 m, permitindo um acesso fácil dos animais a<br />

área de alimentação. Na adaptação de edificações já existentes, uma das exigências é que<br />

a instalação tenha o pé direito de no mínimo 3,00 m e largura máxima de 10,00 m,<br />

garantindo assim ventilação adequada.<br />

A densidade animal recomendada é de 1,20 m 2 /animal (área de cama) e a<br />

profundidade mínima da cama de 0,50 m para regiões frias. No caso de regiões de clima<br />

quente esta altura pode ser de 0,25 m para evitar o calor gerado pelo processo de<br />

compostagem. Neste caso, o piso sob a cama deve ser de concreto, evitando-se que os<br />

animais escavem buracos no solo. Os tipos de substratos recomendados para o uso como<br />

cama são: casca de arroz, maravalha, palha de trigo, palha ou feno e bagaço de cana.<br />

Deve-se evitar o uso de serragem, pois trabalhos desenvolvidos recentemente demonstram<br />

que este tipo de substrato, além de não possuir um padrão uniforme de qualidade, parece<br />

favorecer o desenvolvimento da linfadenite. A escolha do material a ser utilizado dependerá<br />

da disponibilidade regional que terá influência direta no seu custo.<br />

As orientações quanto a escolha dos comedouros e bebedouros são as mesmas do<br />

sistema convencional.<br />

O revolvimento da cama deve ser realizado apenas na saída dos lotes, para evitar o<br />

estresse térmico dos animais. Em locais de clima quente, recomenda-se o uso de<br />

ventiladores e de nebulização no verão.<br />

A mesma cama pode ser utilizada por mais de 4 lotes, observando-se o estado de<br />

decomposição e realizando-se a retirada e a reposição do substrato apenas da parte já<br />

decomposta.<br />

60<br />

Figura 2 – Unidade de creche para a produção de<br />

leitões, em sistemas de cama<br />

de maravalha.

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