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watchman nee - Igreja em Feira de Santana

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Precisamos do sangue <strong>de</strong> Jesus para o perdão; e precisamos da Cruz para ser liberados.<br />

Tratamos brev<strong>em</strong>ente nas páginas prece<strong>de</strong>ntes o primeiro aspecto e nos <strong>de</strong>ter<strong>em</strong>os<br />

agora no segundo; porém, antes <strong>de</strong> fazê-lo, consi<strong>de</strong>rar<strong>em</strong>os ainda algum outro passo<br />

importante, referente <strong>em</strong> toda esta seção que sublinha a diferença entre o t<strong>em</strong>a tratado<br />

e os pensamentos seguidos nestas duas partes.<br />

OUTRA DISTINÇÃO<br />

Dois aspectos da ressurreição são mencionados nas duas partes, com referências aos<br />

capítulos 4 e 6. na epístola aos Romanos, 4:25, a ressurreição do Senhor Jesus está<br />

ligada à nossa justificação: "O qual (Jesus) por nossos pecados foi entregue, e<br />

ressuscitou para nossa justificação." O t<strong>em</strong>a <strong>em</strong> vista neste fragmento é a nossa posição<br />

diante <strong>de</strong> Deus. mas <strong>em</strong> Romanos 6:4 a nossa ressurreição nos é mostrada como o dom<br />

<strong>de</strong> uma nova vida, com vistas a um caminho santificado: "...para que, como Cristo foi<br />

ressuscitado (...) assim and<strong>em</strong>os nós também <strong>em</strong> novida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida". A palavra que está<br />

aqui diante <strong>de</strong> nós t<strong>em</strong> a ver com o nosso caminho diante <strong>de</strong> Deus. Por outra parte, se<br />

fala da paz nos capítulos 5 e 8. Romanos 5 fala da paz com Deus que é o fruto da<br />

justificação mediante a fé <strong>em</strong> seu sangue: "Tendo sido, pois, justificados pela fé, t<strong>em</strong>os<br />

paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm 5:1). Isto significa que havendo eu<br />

recebido o perdão pelos meus pecados, Deus já não mais será para mim causa <strong>de</strong> terror<br />

e <strong>de</strong> angústia. Eu, que era inimigo <strong>de</strong> Deus, fui "reconciliado com Ele pela morte <strong>de</strong> seu<br />

Filho" (Rm 5:10). Porém, <strong>em</strong> seguida, me l<strong>em</strong>bro que estou por mim mesmo sujeito a<br />

gran<strong>de</strong> tormento. Existe ainda incerteza <strong>em</strong> mim, porque há no fundo do meu "eu"<br />

alguma coisa que me <strong>em</strong>purra a pecar. Tenho a paz com Deus, mas não tenho a paz<br />

comigo mesmo. Existe, <strong>de</strong> fato, a guerra no meu coração. Há uma <strong>de</strong>scrição muito clara<br />

<strong>em</strong> Romanos 7, on<strong>de</strong> a carne e o espírito <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>aram um conflito mortal <strong>em</strong> mim.<br />

Mas partindo daqui, a Palavra nos conduz ao capítulo 8, à paz interior pelo caminho<br />

segundo o Espírito. "Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é<br />

vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimiza<strong>de</strong> contra Deus, pois não é sujeita à<br />

lei <strong>de</strong> Deus, n<strong>em</strong>, <strong>em</strong> verda<strong>de</strong>, o po<strong>de</strong> ser" (Rm 8:6-7).<br />

Prosseguindo ainda no nosso estudo, v<strong>em</strong>os que a primeira meta<strong>de</strong> da segunda seção<br />

trata <strong>em</strong> geral da questão da justificação. Veja por ex<strong>em</strong>plo: "Sendo justificados<br />

gratuitamente pela sua graça, pela re<strong>de</strong>nção que há <strong>em</strong> Cristo Jesus. Ao qual Deus<br />

propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para d<strong>em</strong>onstrar a sua justiça pela<br />

r<strong>em</strong>issão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência <strong>de</strong> Deus; para d<strong>em</strong>onstração da<br />

sua justiça neste t<strong>em</strong>po presente, para que ele seja justo e justificador daquele que t<strong>em</strong><br />

fé <strong>em</strong> Jesus." (Romanos 3:24-26).<br />

E ainda: "Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé<br />

lhe é imputada como justiça (...) Mas também por nós, a qu<strong>em</strong> será tomado <strong>em</strong> conta,<br />

os que cr<strong>em</strong>os naquele que <strong>de</strong>ntre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor; o qual<br />

por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação." (Romanos<br />

4:5,24-25).<br />

A segunda meta<strong>de</strong> da seção tratada, pelo contrário, t<strong>em</strong> como sujeito principal o<br />

interrogativo correspon<strong>de</strong>nte à santificação. De fato, <strong>em</strong> Romanos 6:19 e 22 diz: "...pois<br />

que, assim como apresentastes os seus m<strong>em</strong>bros para servir<strong>em</strong> à imundícia, e à<br />

malda<strong>de</strong> para malda<strong>de</strong>, assim apresentai agora os seus m<strong>em</strong>bros para servir<strong>em</strong> à justiça<br />

para santificação (...) Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos <strong>de</strong> Deus, ten<strong>de</strong>s o<br />

seu fruto para santificação, e por fim a vida eterna". Então, quando conhec<strong>em</strong>os a<br />

preciosa verda<strong>de</strong> da justificação pela fé, conhec<strong>em</strong>os somente a meta<strong>de</strong>. T<strong>em</strong>os<br />

resolvido somente o probl<strong>em</strong>a <strong>de</strong> nossa posição diante <strong>de</strong> Deus mas, à medida que<br />

avançamos no conhecimento, Deus t<strong>em</strong> alguma coisa a mais para nos oferecer; ou seja,<br />

a solução do probl<strong>em</strong>a <strong>de</strong> nossa conduta. O <strong>de</strong>senvolvimento do pensamento, nestes<br />

capítulos da epístola aos Romanos, sublinha a importância <strong>de</strong>ste ponto. O segundo passo<br />

termo, a função <strong>de</strong> "o sangue" <strong>em</strong> relação ao perdão dos pecados (como tratado no capítulo<br />

prece<strong>de</strong>nte), é claramente incluída (com tudo que se segue neste estudo) como uma parte da obra<br />

da Cruz.<br />

Neste e nos seguintes capítulos, contudo, o autor foi constrangido, por falta <strong>de</strong> um termo<br />

alternativo, a utilizar "a Cruz" num sentido doutrinário muito mais particular e limitado, a fim <strong>de</strong><br />

traçar uma útil distinção entre a substituição e a i<strong>de</strong>ntificação, como sendo, <strong>de</strong> um ponto <strong>de</strong> vista<br />

humano, dois aspectos separados da doutrina da re<strong>de</strong>nção.<br />

Portanto, o nome do inteiro e usado por uma das partes. O leitor <strong>de</strong>verá ter presente isto nos<br />

textos que se segue (N. do E.).<br />

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