watchman nee - Igreja em Feira de Santana
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pecaminosa é necessário pôr fim a nossa vida. A escravidão do pecado veio pelo<br />
nascimento; a liberação do pecado v<strong>em</strong> com a morte —e é esse precisamente o meio <strong>de</strong><br />
liberação que Deus dispus. A morte é o segredo da liberação. "Nós, que estamos mortos<br />
para o pecado..." (Rm 6:1).<br />
Mas como pod<strong>em</strong>os morrer? Muitos <strong>de</strong> nós, talvez, t<strong>em</strong>os realizado enormes esforços<br />
para livrar-nos <strong>de</strong>ste estado <strong>de</strong> pecado, só para achá-lo ainda mas tenaz. Qual será,<br />
então, a saída? Não certamente tratando <strong>de</strong> matar-se, senão somente com o<br />
reconhecimento <strong>de</strong> que Deus t<strong>em</strong> resolvido o nosso probl<strong>em</strong>a "<strong>em</strong> Cristo". Isto é<br />
retomado na <strong>de</strong>claração sucessiva do apóstolo Paulo: "...todos quantos fomos batizados<br />
<strong>em</strong> Jesus Cristo fomos batizados na sua morte" (Rm 6:3). Todavia se Deus t<strong>em</strong><br />
provi<strong>de</strong>nciado a nossa morte "<strong>em</strong> Jesus Cristo", é necessário que nós sejamos "nEle"<br />
para que isto seja verda<strong>de</strong>; e isto parece um probl<strong>em</strong>a tão difícil. Como pod<strong>em</strong>os ser<br />
colocados "<strong>em</strong> Cristo"? Também aqui Deus v<strong>em</strong> <strong>em</strong> nosso auxílio. De fato, nós não<br />
possuímos meio algum <strong>de</strong> assumir a nossa posição <strong>em</strong> Cristo, porém, e o que é mais<br />
importante, não t<strong>em</strong>os a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> procurar fazê-lo, porque já estamos "<strong>em</strong><br />
Cristo". Isso que nós não podíamos fazer por nós mesmos, Deus t<strong>em</strong> realizado por nós.<br />
Ele nos colocou <strong>em</strong> Cristo. L<strong>em</strong>br<strong>em</strong> <strong>de</strong> 1 Coríntios 1:30. Acredito que este seja um dos<br />
mais preciosos versículos <strong>de</strong> todo o Novo Testamento: "Vós sois <strong>de</strong>le, <strong>em</strong> Jesus Cristo".<br />
Como? Por meio dEle: "...o qual para nós foi feito por Deus"<br />
Louvado seja Deus! Não nos <strong>de</strong>u a preocupação <strong>de</strong> procurarmos um meio para sermos<br />
"<strong>em</strong> Cristo". Não precisamos predispor a nossa nova posição. Deus o t<strong>em</strong> feito por nós; e<br />
não somente t<strong>em</strong> predisposto a nossa posição <strong>em</strong> Cristo, mas também a cumpriu.<br />
Estamos já <strong>em</strong> Cristo; não t<strong>em</strong>os, então, necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> esforçar-nos para estar nEle.<br />
Este é um fato divino, e foi cumprido. Ora, se isto é verda<strong>de</strong>, então se segu<strong>em</strong> algumas<br />
coisas. Na d<strong>em</strong>onstração <strong>de</strong> Hebreus 7, que t<strong>em</strong>os já consi<strong>de</strong>rado, vimos que "<strong>em</strong><br />
Abraão" todo Israel —e portanto Levi, que ainda não tinha nascido— ofereceu o dizimo a<br />
Melquise<strong>de</strong>que. Não ofereceram separada ou individualmente, mas estavam <strong>em</strong> Abraão<br />
quando ele ofereceu, e a sua oferta abrangeu toda a sua progênie. Esta, então, é a<br />
verda<strong>de</strong>ira figura <strong>de</strong> nós mesmos "<strong>em</strong> Cristo". Quando o Senhor Jesus esteve na Cruz,<br />
todos nós morr<strong>em</strong>os —não separadamente, porque não tínhamos ainda nascido—, mas<br />
morr<strong>em</strong>os nEle porque já éramos nEle. "Um morreu por todos, logo todos morreram" (2<br />
Coríntios 5:14). Quando Ele foi crucificado, todos nós fomos crucificados, lá, com Ele.<br />
Freqüent<strong>em</strong>ente, quando se predica nas cida<strong>de</strong>s chinesas, é necessário usar ex<strong>em</strong>plos<br />
muito simples para verda<strong>de</strong>s divinas muito profundas. L<strong>em</strong>bro-me que um dia peguei um<br />
livro, coloquei nele um pedacinho <strong>de</strong> papel, e disse àquelas pessoas tão símplices:<br />
"Agora prest<strong>em</strong> muita atenção. Pego um pedacinho <strong>de</strong> papel. Ele t<strong>em</strong> uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />
completamente diferente da do livro. Neste momento não o necessito, e o guardo <strong>de</strong>ntro<br />
do livro. Agora faço alguma coisa com este livro. O envio para Xangai. Não envio o<br />
pedacinho <strong>de</strong> papel, porém o pedacinho <strong>de</strong> papel foi colocado <strong>de</strong>ntro do livro. O que<br />
acontece com o pedacinho <strong>de</strong> papel? Po<strong>de</strong>rá o livro ir para Xangai e o pedacinho <strong>de</strong> papel<br />
que está <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>le ficar aqui? Po<strong>de</strong> o pedacinho <strong>de</strong> papel levar uma sorte diferente à<br />
do livro, se está <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>le? Não! Aon<strong>de</strong> vá o livro, lá irá igualmente o pedacinho <strong>de</strong><br />
papel. Se <strong>de</strong>ixar cair o livro no rio, também o pedacinho <strong>de</strong> papel cairá nele, e se eu<br />
volto pegá-lo rapidamente, salvarei também o pedacinho <strong>de</strong> papel, porque ele está<br />
<strong>de</strong>ntro do livro. Assim, "vós sois <strong>de</strong>le (<strong>de</strong> Deus), <strong>em</strong> Jesus Cristo".<br />
O Senhor Deus mesmo nos colocou <strong>em</strong> Cristo, e o que Ele fez a Jesus Cristo, Ele o fez<br />
à humanida<strong>de</strong> toda. O nosso <strong>de</strong>stino está ligado ao <strong>de</strong>le. Aquilo que Ele atravessou, nós<br />
o atravessamos também, porque "estar <strong>em</strong> Cristo" quer dizer estar i<strong>de</strong>ntificados com Ele<br />
<strong>em</strong> sua morte e ressurreição. Ele foi crucificado; então, o que será <strong>de</strong> nós? Pedir<strong>em</strong>os a<br />
Deus para que nos crucifique a nós também? Nunca! Já que Cristo foi crucificado, todos<br />
nós fomos já crucificados nEle; e como a sua crucifixão já aconteceu, a nossa não po<strong>de</strong><br />
ainda estar no futuro. Duvido que vocês possam achar no Novo Testamento um único<br />
texto no qual se diga que a nossa crucifixão ainda <strong>de</strong>ve acontecer.<br />
Todas as referências a ela estão na forma "aoristo", do verbo grego que indica aquilo<br />
que aconteceu "uma vez para s<strong>em</strong>pre", aquilo que aconteceu "eternamente no passado"<br />
(veja Rm 6:6; Gl 2:20; 5:24; 6:14). E como ninguém po<strong>de</strong> matar-se por meio da Cruz,<br />
porque é materialmente impossível, assim também sob o ponto <strong>de</strong> vista espiritual, Deus<br />
não nos pe<strong>de</strong> para nos crucificar a nós mesmos. Já fomos crucificados quando Cristo foi<br />
crucificado, porque Deus nos colocou nEle. O fato <strong>de</strong> que estejamos mortos <strong>em</strong> Cristo<br />
não é simplesmente uma posição doutrinária, mas uma realida<strong>de</strong> eterna e inegável.<br />
O QUE A SUA MORTE E RESSURREIÇÃO REPRESENTAM E ABRANGEM<br />
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