watchman nee - Igreja em Feira de Santana
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S<strong>em</strong> dúvida, o fato do perdão dos pecados encontra-se na Bíblia, mas para que a<br />
Escritura se convertesse para vocês na palavra viva <strong>de</strong> Deus, Ele vos t<strong>em</strong> dado "<strong>em</strong> seu<br />
conhecimento o espírito <strong>de</strong> sabedoria e <strong>de</strong> revelação" (Efésios 1:17). O que vocês<br />
precisavam era conhecer Cristo daquele modo, e s<strong>em</strong>pre é assim. Chega um momento, a<br />
respeito <strong>de</strong> qualquer novo conhecimento <strong>de</strong> Cristo, que quando o "conhec<strong>em</strong>" <strong>em</strong> seus<br />
corações, o "vê<strong>em</strong>" <strong>em</strong> seu espírito. Uma luz brilhou <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> vocês e estão plenamente<br />
persuadidos <strong>de</strong>sse fato. Aquilo que é verda<strong>de</strong> no que respeita ao perdão dos pecados,<br />
não é menos verda<strong>de</strong>iro quanto à liberação do pecado. Uma vez que a luz <strong>de</strong> Deus<br />
esclareceu seu coração, vocês se vê<strong>em</strong> "<strong>em</strong> Cristo". Não é porque qualquer um tenha<br />
falado para vocês, n<strong>em</strong> simplesmente porque Romanos 6 o diz. Há alguma coisa mais<br />
profunda. Vocês sab<strong>em</strong> porque o Espírito Santo o revelou a vocês. Pod<strong>em</strong> até não sentilo<br />
ou não compreendê-lo, porém o sab<strong>em</strong>, porque o têm visto. Uma vez que vocês<br />
tenham se visto <strong>em</strong> Cristo, nada po<strong>de</strong>rá abalar a sua certeza <strong>de</strong> s<strong>em</strong>elhante realida<strong>de</strong><br />
abençoada.<br />
Se pedir<strong>em</strong> a diversos crentes que tenham começado a viver a verda<strong>de</strong>ira vida cristã,<br />
que lhes fal<strong>em</strong> das experiências que os têm guiado, alguns falarão <strong>de</strong> uma experiência<br />
especial, e os outros, <strong>de</strong> uma outra. Cada um falará o caminho particular que terá<br />
recorrido e citará um passo das Escrituras para apoiar as suas afirmações; a pesar disso,<br />
muitos crentes apóiam-se <strong>em</strong> suas experiências pessoais e <strong>em</strong> seus fragmentos favoritos<br />
para combater outros crentes. O fato é que, se os crentes pod<strong>em</strong> alcançar uma vida<br />
cristã mais profunda por caminhos diferentes, nós não <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os consi<strong>de</strong>rar as<br />
experiências ou as doutrinas que eles sublinham como reciprocamente exclusivas senão,<br />
antes b<strong>em</strong>, como compl<strong>em</strong>entárias. Uma coisa é verda<strong>de</strong>: todas as experiências<br />
verda<strong>de</strong>iras e preciosas aos olhos <strong>de</strong> Deus <strong>de</strong>v<strong>em</strong> nascer <strong>de</strong> uma nova <strong>de</strong>scoberta do<br />
significado da pessoa e da obra do Senhor Jesus. Esta é a base <strong>de</strong>cisiva e segura.<br />
Aqui neste passo, o apóstolo faz <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r todas as coisas <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>scobrimento.<br />
"Sabendo isto, que o nosso hom<strong>em</strong> velho foi com ele crucificado, para que o corpo do<br />
pecado seja <strong>de</strong>sfeito, para que não sirvamos mais ao pecado" (Rm 6:6).<br />
A REVELAÇÃO DIVINA É A BASE ESSENCIAL DA CONSCIÊNCIA<br />
O primeiro passo que, então, <strong>de</strong>ver<strong>em</strong>os dar, será pedir ao Senhor um conhecimento<br />
através da revelação —não uma revelação <strong>de</strong> nós mesmos, mas da obra perfeita do<br />
Senhor Jesus na Cruz-. Hudson Taylor, o fundador da missão na China (China Inland<br />
Mission) conheceu a verda<strong>de</strong>ira vida cristã, e chegou a ela na seguinte maneira. Vocês<br />
l<strong>em</strong>brarão como ele fala do probl<strong>em</strong>a que o atormentou por longo t<strong>em</strong>po, <strong>de</strong> como "viver<br />
<strong>em</strong> Cristo", como transferir a si mesmo o suco da vi<strong>de</strong>ira que há nEle. Porque sabia que<br />
a vida <strong>de</strong> Cristo <strong>de</strong>via se expandir através <strong>de</strong>le, porém sentia que não a possuía ainda; e<br />
então ele viu claramente que <strong>de</strong>via estar "<strong>em</strong> Cristo". "Compreendi", escreveu a sua irmã<br />
<strong>em</strong> 1869 <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Chinkiang, "que se somente tivesse podido d<strong>em</strong>orar <strong>em</strong> Cristo, tudo teria<br />
dado certo, mas não podia".<br />
Mais ele se esforçava para entrar na vida verda<strong>de</strong>ira, mais ele se sentia <strong>de</strong>slizar fora,<br />
por assim dizer, até que um dia a luz brilhou <strong>em</strong> seu coração, a revelação aconteceu e<br />
ele viu. Assim ele <strong>de</strong>screve este fato: "Penso que o segredo esteja aqui: não como eu<br />
possa fazer para trazer o suco da vi<strong>de</strong>ira e transferi-lo <strong>em</strong> mim, ma <strong>em</strong> me l<strong>em</strong>brar que<br />
Jesus é a vi<strong>de</strong>ira, a raiz, o tronco, os galhos, os sarmentos, as folhas, as flores, o fruto,<br />
ou seja, tudo".<br />
Então, citando as palavras <strong>de</strong> um amigo que o havia ajudado, continua assim: "Não<br />
<strong>de</strong>vo fazer <strong>de</strong> mim um galho. O Senhor Jesus me disse que eu sou um galho. Eu sou<br />
uma parte dEle, e só <strong>de</strong>vo acreditar e agir <strong>em</strong> conseqüência. Fazia muito t<strong>em</strong>po que eu<br />
tinha visto isto na Bíblia, mas só agora o creio como uma verda<strong>de</strong> viva".<br />
Acontece como se alguma coisa que s<strong>em</strong>pre foi verda<strong>de</strong>ira, <strong>de</strong> improviso se converta<br />
<strong>em</strong> tal <strong>de</strong> um modo novo, para ele pessoalmente, e assim escrevia ainda para a sua<br />
irmã: "Não sei até que ponto conseguirei me fazer compreen<strong>de</strong>r acerca <strong>de</strong>ste t<strong>em</strong>a,<br />
porque não há nada <strong>de</strong> novo, n<strong>em</strong> <strong>de</strong> estranho, n<strong>em</strong> <strong>de</strong> maravilhoso —e ainda assim<br />
tudo é novo! Numa palavra: "então eu era cego, e agora eu vejo...". Eu estou morto e<br />
sepultado com Cristo —é verda<strong>de</strong>, e sou também ressurreto e ascendido... Deus me<br />
consi<strong>de</strong>ra assim e me pe<strong>de</strong> para me consi<strong>de</strong>rar assim... Oh! A alegria <strong>de</strong> conhecer esta<br />
verda<strong>de</strong>. Eu peço para que os olhos <strong>de</strong> tua inteligência sejam iluminados, e tu possas<br />
conhecer e gostar as riquezas que nos são liberalmente doadas <strong>em</strong> Cristo" 3<br />
18<br />
3 Estas citações foram extraídas <strong>de</strong> "Hudson Taylor e a Missão interna na China".