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watchman nee - Igreja em Feira de Santana

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O que queria dizer então Pedro? Imagin<strong>em</strong>os enquanto cita a Palavra <strong>de</strong> Deus para<br />

provar que a experiência do Pentecoste é a efusão do Espírito anunciado por Joel,<br />

enquanto n<strong>em</strong> um único signo visível dos mencionados pelo profeta foi manifestado. O<br />

que o livro menciona os discípulos não o experimentaram e o que eles experimentaram o<br />

livro não o menciona! A citação feita no discurso <strong>de</strong> Pedro parece <strong>de</strong>smentir sua<br />

d<strong>em</strong>onstração antes que confirmá-la. Qual é a explicação <strong>de</strong>ste mistério?<br />

L<strong>em</strong>br<strong>em</strong>os que Pedro mesmo falava sob o controle do Espírito Santo. O livro <strong>de</strong> Atos<br />

dos Apóstolos foi escrito sob a inspiração do Espírito Santo e n<strong>em</strong> uma única palavra foi<br />

escrita ao acaso. Na existe nenhum erro, mas uma harmonia perfeita. Not<strong>em</strong><br />

atentamente que Pedro não disse: "O que vocês vê<strong>em</strong> e ouv<strong>em</strong> é a mostra daquilo que<br />

foi dito pelo profeta Joel" (At 2:16). Não se trata do cumprimento, mas <strong>de</strong> uma<br />

experiência da mesma ord<strong>em</strong>. "Isto é o que foi dito" quer dizer: "o que vocês vê<strong>em</strong> e<br />

ouv<strong>em</strong> é da mesma ord<strong>em</strong> do que foi predito". Quando se trata <strong>de</strong> um cumprimento,<br />

cada experiência se repete e a profecia é profecia, os sonhos são sonhos, as visões são<br />

visões; mas quando Pedro diz "Isto é o que foi dito", não significa que aquilo que foi<br />

anunciado se repita exatamente igual agora, mas que a experiência atual é da mesma<br />

ord<strong>em</strong> à da profecia antiga. "Isto" é como "aquilo"; "isto" é o equivalente <strong>de</strong> "aquilo";<br />

"isto" é "aquilo". O que fica <strong>em</strong> evidência pelo Espírito Santo por meio <strong>de</strong> Pedro é a<br />

diversida<strong>de</strong> das experiências. Os signos externos pod<strong>em</strong> ser inumeráveis e diversos e<br />

<strong>de</strong>v<strong>em</strong>os admitir que, talvez, sejam estranhos; mas o Espírito é Um, e é o Senhor (1<br />

Coríntios 12:4-6).<br />

Qual foi a experiência <strong>de</strong> R. A. Torrey quando o Espírito Santo <strong>de</strong>sceu sobre ele,<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> anos <strong>de</strong> ministério? Deix<strong>em</strong>os que ele mesmo o diga <strong>em</strong> suas próprias<br />

palavras:<br />

"L<strong>em</strong>bro perfeitamente o lugar on<strong>de</strong> estava ajoelhado <strong>em</strong> meu escritório... Era um<br />

momento muito tranqüilo, um dos momentos <strong>de</strong> maior calma que eu tenha conhecido...<br />

Então Deus me disse, simplesmente, não <strong>de</strong> forma audível, mas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> meu coração:<br />

o Espírito está <strong>em</strong> você. Agora vá a predicar. Já o tinha dito <strong>em</strong> 1 João 5:13-14, mas<br />

então não conhecia b<strong>em</strong> a minha Bíblia como a conheço agora e Deus teve pieda<strong>de</strong> da<br />

minha ignorância e falou diretamente a minha alma... Fui a predicar e <strong>de</strong>pois daquele<br />

dia, até hoje, fui um servo novo... Algum t<strong>em</strong>po <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>sta experiência (não me<br />

l<strong>em</strong>bro b<strong>em</strong> <strong>de</strong> quando), enquanto eu estava sentado <strong>em</strong> meu quarto...<br />

improvisamente... comecei a gritar (não estou habituado a s<strong>em</strong>elhantes manifestações e<br />

não tenho um t<strong>em</strong>peramento barulhento), mas gritei como o mais entusiasta dos<br />

metodistas: 'Glória a Deus, glória a Deus, glória a Deus!', s<strong>em</strong> po<strong>de</strong>r parar... Mas não foi<br />

aquele o momento <strong>em</strong> que fui imerso no Espírito Santo. Fui imerso no Espírito Santo no<br />

instante <strong>em</strong> que o recebi com a simples fé na Palavra <strong>de</strong> Deus" 8 .<br />

As manifestações externas, no caso <strong>de</strong> Torrey, não foram as mesmas <strong>de</strong>scritas por<br />

Joel e por Pedro, mas "isto é aquilo". Não é uma imitação, ainda assim é a mesma coisa.<br />

E o que sentiu D. L. Moody, como se comportou quando o Espírito Santo <strong>de</strong>sceu sobre<br />

ele?<br />

"Eu gritava s<strong>em</strong> repouso a Deus para que me enriquecesse com o Seu Espírito. Então,<br />

um dia, <strong>em</strong> Nova Iorque —que dia!—, não posso <strong>de</strong>screvê-lo e falo disso raramente; é<br />

uma experiência quase d<strong>em</strong>asiado sagrada para falar <strong>de</strong>la. Paulo teve uma experiência<br />

da qual não falou durante quatorze anos. Posso somente dizer que Deus se revelou a<br />

mim, e eu tive uma s<strong>em</strong>elhante consciência <strong>de</strong> Seu amor que tive <strong>de</strong> pedi-Lhe <strong>de</strong> <strong>de</strong>ter a<br />

Sua mão. Continuei a predicar. Os sermões não eram diferentes, não apresentavam<br />

novas verda<strong>de</strong>s; porém centenas <strong>de</strong> pessoas se convertiam. Eu não gostaria <strong>de</strong> voltar<br />

aon<strong>de</strong> estava antes <strong>de</strong> ter tido esta experiência abençoada, ainda que me oferecess<strong>em</strong> o<br />

mundo inteiro —não seria senão um minúsculo peso sobre a balança" 9 .<br />

As manifestações externas que acompanharam a experiência <strong>de</strong> Moody não se<br />

correspond<strong>em</strong> exatamente com a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> Joel ou com a <strong>de</strong> Pedro ou que a <strong>de</strong><br />

Torrey, mas qu<strong>em</strong> po<strong>de</strong>ria duvidar que "esta" experiência <strong>de</strong> Moody não foi senão o<br />

mesmo que "aquela" experimentada pelos discípulos <strong>em</strong> Pentecoste? Não foi a mesma<br />

manifestação, mas a essência a certamente a mesma.<br />

E qual foi a experiência do gran<strong>de</strong> Charles Finney, quando o po<strong>de</strong>r do Espírito Santo<br />

<strong>de</strong>sceu sobre ele?<br />

"Recebi um po<strong>de</strong>roso batismo do Espírito Santo, s<strong>em</strong> nenhuma particular espera, s<strong>em</strong><br />

ter havido antes a mínima idéia que uma tal coisa fosse para mim, s<strong>em</strong> a l<strong>em</strong>brança <strong>de</strong><br />

8 "O Espírito Santo – Qu<strong>em</strong> é e o que faz", <strong>de</strong> R. A. Torrey, D. D. pp. 198-9.<br />

9 A vida <strong>de</strong> L. D. Moody e seu filho W. R. Moody.<br />

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