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watchman nee - Igreja em Feira de Santana

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Uma mulher chinesa queimou-se grav<strong>em</strong>ente os braços e foi transportada no hospital.<br />

Para evitar uma forte contração dos tecidos após a cicatrização é necessário enxertar um<br />

pedaço <strong>de</strong> pele nova sobre a parte afetada, mas o médico tentava <strong>em</strong> vão transplantar a<br />

pele da mulher mesma nos braços. A causa da ida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> uma má alimentação, o<br />

transplante da própria pele d<strong>em</strong>onstrou ser d<strong>em</strong>asiado fraco e não "afixava".<br />

Uma enfermeira estrangeira ofereceu então um pedaço <strong>de</strong> pele e a operação foi um<br />

sucesso. A pele nova se grudou à velha e a mulher <strong>de</strong>ixou o hospital com os braços<br />

perfeitamente curados; permaneceu, porém, sobre os seus braços amarelos uma seção<br />

<strong>de</strong> pele branca estrangeira, para l<strong>em</strong>brá-la da história passada. Vocês perguntarão como<br />

podia a pele <strong>de</strong> um outro crescer sobre os braços daquela mulher? Eu não sei, só sei que<br />

aconteceu.<br />

Se um cirurgião <strong>de</strong>ste mundo po<strong>de</strong> enxertar um fragmento <strong>de</strong> pele <strong>de</strong> um ser<br />

humano para transplantá-lo <strong>em</strong> outro, o Divino Cirurgião não po<strong>de</strong>rá transplantar a vida<br />

<strong>de</strong> seu Filho <strong>em</strong> mim? Eu não sei como Ele faz. "O vento assopra on<strong>de</strong> quer, e ouves a<br />

sua voz, mas não sabes <strong>de</strong> on<strong>de</strong> v<strong>em</strong>, n<strong>em</strong> para on<strong>de</strong> vai; assim é todo aquele que é<br />

nascido do Espírito" (João 3:8). Nós não pod<strong>em</strong>os fazer nada e não t<strong>em</strong>os nada a fazer<br />

para contribuir, porque com a ressurreição Deus já fez tudo.<br />

Deus já cumpriu tudo. Existe uma única vida fecunda no mundo, e essa foi enxertada<br />

<strong>em</strong> milhões <strong>de</strong> outras vidas. Nós a chamamos "novo nascimento". O novo nascimento é a<br />

infusão <strong>de</strong> uma vida que eu não possuía antes. Não é uma transformação da minha vida<br />

natural, é uma outra vida, inteiramente nova, absolutamente divina e que se<br />

transformou <strong>em</strong> minha vida.<br />

Deus <strong>de</strong>u fim à velha criação com a Cruz <strong>de</strong> seu Filho, para po<strong>de</strong>r introduzir, com a<br />

ressurreição, uma nova criação <strong>em</strong> Cristo. Ele fechou a porta ao antigo reino <strong>de</strong> trevas e<br />

me fez entrar no reino <strong>de</strong> seu amado Filho. Eu exulto pelo fato que tudo foi cumprido;<br />

que, pela Cruz <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo, este velho mundo foi crucificado <strong>em</strong> mim, e<br />

eu fui crucificado para o mundo" (Gl 6:14). O meu batismo é o test<strong>em</strong>unho público que<br />

eu rendo <strong>de</strong>ste fato. "Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz<br />

confissão para a salvação" (Rm 10:10).<br />

32<br />

CAPÍTULO 6 – O CAMINHO PARA IR ALÉM: APRESENTAR-SE A DEUS<br />

O nosso estudo nos conduziu ao ponto <strong>em</strong> que pod<strong>em</strong>os consi<strong>de</strong>rar a verda<strong>de</strong>ira<br />

natureza da consagração. T<strong>em</strong>os diante dos olhos a segunda meta<strong>de</strong> do capítulo sexto<br />

da carta aos Romanos, do versículo 12 até o fim. Em Romanos 6:12-13 l<strong>em</strong>os: "Não<br />

reine, portanto, o pecado <strong>em</strong> vosso corpo mortal, para lhe obe<strong>de</strong>cer<strong>de</strong>s <strong>em</strong> suas<br />

concupiscências; n<strong>em</strong> tampouco apresenteis os vossos m<strong>em</strong>bros ao pecado por<br />

instrumentos <strong>de</strong> iniqüida<strong>de</strong>; mas apresentai-vos a Deus, como vivos <strong>de</strong>ntre mortos, e os<br />

vossos m<strong>em</strong>bros a Deus, como instrumentos <strong>de</strong> justiça". A palavra chave, neste<br />

parágrafo é "apresentar-se", e volta aparecer cinco vezes no capítulo, nos versículos 13,<br />

16 e 19 7 .<br />

Esta palavra "apresentar" é consi<strong>de</strong>rada por muitos com um sentido <strong>de</strong> consagração,<br />

s<strong>em</strong> levar <strong>em</strong> conta cuidadosamente o seu significado. Evi<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente significa isto, mas<br />

não no sentido no qual estamos acostumados a compreendê-la. Não se trata da<br />

consagração ao Senhor do nosso "velho hom<strong>em</strong>" com os seus instintos e recursos, a sua<br />

sagacida<strong>de</strong> natural, a nossa força e outros dons para que Ele os utilize. Isto está<br />

claramente manifestado no versículo 13. Notamos a expressão "como vivos <strong>de</strong>ntre<br />

mortos". Paulo diz: "do<strong>em</strong>-se a vocês mesmos a Deus como mortos vivificados". Isto nos<br />

indica o ponto on<strong>de</strong> começa a consagração. Porque do que aqui se trata não é da<br />

7 Dois verbos gregos, "paristano" e "parist<strong>em</strong>i" são traduzidos como "dar" na versão revisada<br />

(original), enquanto a versão antiga diz "oferecer". "Parist<strong>em</strong>i" é utilizado freqüent<strong>em</strong>ente com<br />

este significado, por ex<strong>em</strong>plo <strong>em</strong> Rm 12:1; 2 Co 11:2; Cl 1:22,28; Lc 2:22, on<strong>de</strong> se refere à<br />

apresentação <strong>de</strong> Jesus no T<strong>em</strong>plo. Ambos verbos têm um sentido <strong>de</strong> ação, pelo qual a versão<br />

revista é a que <strong>de</strong>ve preferir-se. "oferecer" contém antes b<strong>em</strong> uma idéia passiva <strong>de</strong> abandono que<br />

t<strong>em</strong> muita influência sobre o pensamento evangélico, mas que não está <strong>em</strong> harmonia com o<br />

contexto que t<strong>em</strong>os aqui <strong>em</strong> Romanos (Ed.).<br />

Tanto na ARA como na PJFA a palavra é traduzida como "apresentar". Nas outras passagens<br />

mencionadas acima também, <strong>em</strong> todas, t<strong>em</strong> a mesma tradução (N. do T.).

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